São Paulo - O número de pessoas trabalhando na informalidade sem contrato nem seguridade social no mundo todo atingiu 1,8 bilhão, o que representa mais da metade da força de trabalho mundial, segundo estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado ontem. De acordo com o documento "Is Informal Normal?" ("A Informalidade é Normal?"), a crise econômica "está jogando muitas pessoas para fora do mercado de trabalho e, nos países em desenvolvimento onde não há seguro-desemprego, elas são forçadas a ficar em empregos informais com baixos salários, sem proteção e expostas a riscos".
Tendência
Até 2020, segundo a OCDE, esse número deve crescer em um terço, mantidas as atuais projeções de crescimento populacional e das economias dos países. O avanço na informalidade pode ser maior, no entanto, "se mais empregos forem perdidos em meio à crise econômica e mais migrantes voltarem a seus países de origem para empregos informais".



