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Saldo comercial

Mantega descarta incentivo às importações para frear câmbio

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou nesta quinta-feira incentivar mais as importações como receita para equilibrar o saldo comercial e, futuramente, brecar a valorização do real.

Segundo ele, o avanço da moeda brasileira nos últimos anos já compensa as tarifas de importação. "Mais abertura que isso é impossível", disse a jornalistas na portaria do ministério.

Mantega acrescentou que o superávit comercial não é o único fator que está influenciando o câmbio. Ele citou também a solidez da economia brasileira e a taxa de juro, que oferece rendimentos mais altos aos investidores do que as taxas em dólar.

Na véspera, o dólar chegou a cair abaixo de 2,03 reais. No ano, a moeda norte-americana acumula queda de 4,8 por cento. Questionado se o atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca, poderia ocupar a Secretaria do Tesouro Nacional, Mantega disse: "O Fiocca está bem no BNDES e o Tarcísio (Godo) está bem no Tesouro".

Ao chegar para um encontro com Mantega, o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou que a questão do BNDES vai ser discutida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sobre o encontro com Mantega, Miguel Jorge disse que pretende tomar café com todos os ministros.

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