O candidato dos Estados Unidos à presidência do Banco Mundial (Bird), Jim Yong Kim, reuniu-se nesta quinta-feira (5) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Jim veio acompanhado do embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, mas nenhum dos dois conversou com os jornalistas sobre o encontro na saída do ministério.
São três candidatos ao posto de presidente do Bird, ocupado atualmente por Robert Zoellick. O médico e antropólogo coreano-americano é considerado o preferido para liderar o órgão internacional. Este ano, Jim enfrenta dois adversários: o nigeriano Ngozi Okonjo-Iweala e o colombiano José Antonio Ocampo. Jim é presidente do Dartmouth College e ex-diretor do departamento de HIV/AIDS da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Desde a fundação do Bird, em 1944, Washington tem sempre escolhido o presidente. De acordo com a embaixada americana, a viagem de Jim, intitulada "Tour to Listen" (tour para ouvir), é a primeira fase de sua jornada ao redor do mundo para trocar ideias sobre o futuro do Banco Mundial. Ele terá encontros com o maior número possível de acionistas e dos clientes do banco para avaliar formas de como a instituição poderá promover o crescimento, combater a pobreza e criar empregos em nações em desenvolvimento.
A viagem internacional para propagar sua candidatura inclui mercados emergentes. Entre os países visitados de 27 de março a 9 de abril estão Etiópia, China, Tóquio, Coreia do Sul, Índia e México. A Coreia do Sul já revelou seu apoio ao médico. Os encontros com chefes de Estado e ministros são para ouvir as demandas e sugestões sobre as prioridades do Bird nos próximos anos.
Recentemente, a presidente Dilma Rousseff criticou o acordo existente entre Estados Unidos e Europa para controlar o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). A presidente defende que a escolha seja por competência e não por aspectos geográficos.
-
TSE acelera processo de Moro para julgamento sob comando de Moraes
-
A redenção dos “cancelados”: personalidades como Luciano Hang e Pablo Marçal se destacam na ajuda às vítimas no RS
-
Levantamento aponta que mais de 300 mil casas foram atingidas pelas inundações no RS
-
Endividado, RS agora tem o desafio da reconstrução pós-tragédia. Leia na Gazeta Revista
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto
Deixe sua opinião