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Mobile World Congress (MWC) acontece nesta semana em Barcelona e é o maior evento de tecnologia móvel do mundo | Josep Lago/AFP
Mobile World Congress (MWC) acontece nesta semana em Barcelona e é o maior evento de tecnologia móvel do mundo| Foto: Josep Lago/AFP

Um pequeno aparelho que faz a tradução de 80 idiomas enquanto você conversa. Uma jaqueta que emite sinal de GPS em alto mar. Uma máquina de café que fala enquanto você escolhe a sua bebida. Essas são algumas das apostas que unem conexão e inteligência artificial, apresentadas pro fabricantes e operadoras durante o Mobile World Congress (MWC). O evento acontece nesta semana em Barcelona e é o maior de tecnologia móvel do mundo.

Estudo da Ericsson aponta que o negócio do futuro para as operadoras é a chamada internet das coisas (IoT): em 2026 já está previsto aumento de 34% nas receitas por meio desses novos serviços. Rahul Patel, da Qualcomm, diz que o número de aparelhos conectados nas casas das pessoas vai pular dos atuais de 15 a 17 para 50 em 2020. “A conectividade vai simplificar a vida das pessoas porque vai permitir mais possibilidade de uso.”

Na feira, a coreana SK Telecom apresentou a máquina de café que fala, ri e te ajuda a escolher a bebida. Para isso, a empresa criou a Nugu, a sua assistente de inteligência artificial. A rival Korea Telecom criou a jaqueta para quem se cai no mar, com localização via satélite e sinais que são captados por drones.

Já a americana AT&T apresentou soluções na área de saúde. O destaque, entre dezenas, fica por conta de um monitor cardíaco que avisa aos médicos via celular em caso de anomalias nos batimentos de um paciente. A britânica Vodafone fez a demonstração de um exoesqueleto que é gerenciado por conexão remota e permite a uma pessoa sem o movimento das pernas voltar a andar.

Pequenas empresas

Mas as novidades não são exclusivas das grandes. A empresa holandesa Travis criou o aparelho que traduz mais de 80 idiomas em tempo real e em voz alta. O produto será lançado em junho no mundo inteiro por US$ 199 (cerca de R$ 640), segundo Lennart van der Ziel, presidente executivo da empresa.

Outra start-up coreana chamada Neofit mira o mercado esportivo. Com o celular e uma pulseira, o sistema consegue reconhecer os exercícios feitos regularmente e analisar o desempenho.

“Com a pulseira, as informações vão para o celular, que já conta com o reconhecimento prévio de mais de cem exercícios. Enquanto a atividade é feita, o celular consegue medir o batimento cardíaco, a perda de calorias e, assim, oferecer um novo programa fitness”, explica Gabriel Arantes, que foi contratado para apresentar a novidade durante a feira.

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