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Aproximadamente 250 médicos estavam reunidos, nesta manhã, na sede da Associação Médica do Paraná (AMP), no bairro Água Verde, em Curitiba, para discutir a suspensão do atendimento aos pacientes dos planos de saúde nesta quinta-feira (7). A paralisação no Paraná faz parte do movimento nacional desencadeado nesta quinta-feira e que reivindica reajuste no valor das consultas médicas e demais procedimentos.

Segundo a assessoria de imprensa da AMP, entre os assuntos que serão discutidos estão os contratos com as operadoras, o descredenciamento individual e a desvinculação da consulta médica dos planos de saúde.

A Associação Médica do Paraná (AMP) e o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) estimam que 4,5 mil médicos do estado – metade dos profissionais do Paraná - tenham aderido à paralisação. Apenas atendimentos de emergência são feitos nesta quinta.

Uma carta à população foi divulgada pelas duas entidades e os médicos afirmaram que o objetivo da paralisação "é protestar contra a forma desrespeitosa com que os médicos e os pacientes são tratados pelas empresas que atuam no setor. Os planos de saúde interferem diretamente no trabalho do médico: criam obstáculos para a solicitação de exames e internações, fazem pressão para a redução de procedimentos, a antecipação de altas e a transferência de pacientes".

Haverá coletiva de imprensa à tarde, na sede da AMP, às 14 horas, na qual os médicos vão falar sobre as decisões tomadas na reunião. Depois da coletiva, vai haver um protesto em frente ao prédio da entidade. Os médicos também poderão organizar uma caminhada da Rua Cândido Xavier, no bairro Água Verde, até a Praça do Japão.

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