Os médicos peritos da Previdência Social do Paraná decidiram, quase por unanimidade, aderir à paralisação nacional de dois dias de advertência da categoria.
Em assembléia, na noite de quarta-feira, conta o médico Chil Zunsztern, presidente da Associação Paranaense de Médicos Peritos da Previdência Social (APMP), os médicos optaram pela paralisação. Já na manhã desta quinta-feira os efeitos foram sentidos em Curitiba, região metropolitana e em Paranaguá, no Litoral do estado.
De acordo com a assessoria do INSS, nenhum médico perito compareceu às 11 agências (Curitiba, região metropolitana e Paranaguá). Dos 62 médicos de Curitiba, cerca de 80% aderiram à greve, estima o INSS. A orientação é para que os segurados compareçam nas agências para remarcar a perícia.
Ainda segundo a assessoria, cerca de 500 perícias médicas são feitas por dia em Curitiba e região e a previsão é que nenhuma seja realizada nestes dois dias - a princípio - de paralisação.
Reivindicações
Os médicos pedem melhorias nas condições de trabalho e mais segurança para realizar as perícias. Recentemente, segundo Chil, um homem jogou álcool em um médico e ameaçou colocar fogo se ele não aprovasse sua perícia. "Em Curitiba teve outro caso de uma mulher com o vírus do HIV que saltou sobre um médico e começou a arranhá-lo por discordar do seu parecer".
Segundo a APMP, são 4.800 médicos peritos no país, mas só existem 1380 consultórios. A falta de estrutura, segundo Chil, é um dos fatores que contribuí para a demora nos atendimentos.
No Brasil
No Brasil a greve já começou nesta quarta-feira, com previsão de duração de dois dias.
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