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As principais bolsas do mundo começaram a semana em queda, após um encontro entre formuladores de política monetária na Europa não ter produzido, no fim de semana, novas ideias para resolver a crise de dívida do continente.

Na Europa, a Bolsa de Frankfurt (DAX-30) fechou em baixa de 2,83%. Londres (FTSE-100) recuou 2,03% e Madri (Ibex-35), 1,98%. Em Milão (FTSE MIB) e Paris (CAC-40), as quedas foram maiores, atingindo 3,17% e 3%, respectivamente.

Na Ásia, o índice de Seul caiu 1,04%. O mercado perdeu 2,76% em Hong Kong e 1,27% em Taiwan, enquanto o índice referencial de Xangai teve queda de 1,79%. Cingapura cedeu 1,14% e Sydney caiu 1,64%.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones Industrial, da Bolsa de Nova York, abriu em baixa de 1,23%, aos 11.367,18 pontos. No início do pregão, o indicador seletivo S&P 500 caía 0,87%, e o mercado Nasdaq também registrava queda, de 1,54%.

Bovespa e dólar

A Bolsa de Valores de São Paulo também abriu nesta segunda-feira (19) com tendência de baixa. Poucos minutos após o início do pregão, o índice Ibovespa caía 1,89%, para 56.128 pontos.

Às 14h54, indicador, que na última sexta-feira (16) subiu 1,47%, tinha perda de 0,44%, com 56.955 pontos.

No mercado cambial, por volta das 14h50, o dólar comercial subia 3,27%, sendo cotado a R$ 1,797.

Reunião no fim de semana decepcionou

Um final de semana de notícias decepcionantes na zona do euro levou participantes do mercado a reduzirem a exposição a risco e se voltarem para o ouro e os Treasuries, apesar da crescente expectativa de que o Federal Reserve vai anunciar, num encontro nesta semana, mais medidas de afrouxamento monetário para estimular a fraca economia dos Estados Unidos.

Um encontro entre ministros de Finanças da União Europeia (UE) na Polônia durante o final de semana não trouxe novidades nas discussões para resolver a crise de dívida.

O cancelamento de uma visita do primeiro-ministro grego, George Papandreou, aos Estados Unidos, que decidiu ficar na Grécia para chefiar uma reunião do gabinete, e a derrota da chanceler alemã, Angela Merkel, numa eleição regional intensificaram o sentimento de piora na crise.

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