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O mercado formal de trabalhou criou 198.837 empregos em maio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregos (Caged) divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho. O número representa um crescimento de 0,75% em relação ao estoque de abril, mas mostra uma desaceleração em relação à geração de empregos ocorrida no mesmo período em 2005. Em maio do ano passado, foram criados 212.450 postos de trabalho no país.

No acumulado do ano, já foram gerados 768.343 empregos no Brasil, contra 770.800 no mesmo período em 2005. Segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a desaceleração no ritmo de geração de empregos pode ser explicada pelos problemas ocorridos na agricultura e também pela situação cambial, que tem provocado perdas aos exportadores. Mesmo assim, ele continua apostando que a geração de empregos este ano ficará acima do resultado de 2005 (1,254 milhão) e um pouco abaixo de 2004 (1,524 milhão).

-Não há motivo para desespero. Continuamos esperando que 2006 resulte na geração de cerca de 1,4 milhão de empregos-disse Marinho, lembrando que o mercado de trabalho costuma registrar bons resultados no segundo semestre do ano.

O ministro também afirmou que,apesar de a economia estar crescendo - com o aquecimento do mercado interno e a redução das taxas de juros -,a geração de empregos não deve acompanhar o mesmo ritmo este ano porque as empresas brasileiras têm registrado ganhos de produtividade.

-Num processo de recuperação da economia, como houve em 2004, o crescimento é grande. Mas depois, há um ganho de produtividade. Portanto, este ano, haverá crescimento do PIB, mas não tanto da contratação de mão-de-obra-disse Marinho.

Apesar da crise, a agricultura foi um dos setores da economia que tiveram melhor resultado em maio. Foram criados 55.077 postos, um aumento de 4,48% sobre o estoque. Já a indústria de transformação criou 48.764 empregos, com aumento de 0,77% sobre o estoque e destaque para produtos alimentícios, têxteis, metalúrgicos e mecânicos.

A construção civil, por sua vez, gerou 16.282 empregos, maior saldo para o mês de maio. Já o setor de serviços criou 52.335 postos de trabalho, terceiro maior resultado para essa época do ano, com destaque para os ramos de alimentação e administração e venda de imóveis.

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