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Pela primeira vez desde 17 de outubro de 2014, analistas do mercado financeiro melhoraram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 9, pelo Banco Central, a perspectiva de retração da atividade passou de 3,89% para 3,86%. Uma revisão para cima do número não era feita há 81 edições do documento.

A projeção vinha piorando desde a reeleição da presidente da República, Dilma Rousseff. Há um mês, a mediana das projeções estava negativa em 3,77%.

No Relatório Trimestral de Inflação divulgado em março, o BC revisou de -1,9% para -3,5% sua estimativa para a retração econômica deste ano.

Para 2017, a previsão de crescimento do PIB teve uma nova melhora, de um crescimento de 0,40% para 0,50% - um mês antes, a expectativa era de uma alta de 0,30%.

Depois de oito semanas consecutivas em queda, a mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2016 teve alta . Agora, a taxa está em 7,00% ante 6,94% da semana passada, mas ainda abaixo dos 7,14% projetados quatro semanas atrás.

O foco do Banco Central para alcançar a meta de inflação de 4,5% não é mais 2016, mas sim 2017. No caso do ano que vem, a mediana caiu de 5,72% para 5,62%. Há quatro semanas estava em 5,95%.

Produção Industrial

Já a mediana das expectativas para a produção industrial de 2016 foi revisada de -5,83% na última semana para -5,95% - um mês antes estava em -5,60%. Para 2017, passou de um crescimento de 0,50% para 0,74%. Há quatro semanas, estava em 0,69%.

No caso da relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2016, a projeção dos analistas ficou mantida em 41,40% - quatro edições antes estava em 41,20%. Para 2017, a taxa passou de 46,15% para 46,65% - um mês antes estava em 46,20%.

Balança comercial

O relatório revelou também que as estimativas dos analistas para a balança comercial de 2016 passaram de um saldo positivo de US$ 48,00 bilhões para US$ 46,40 bilhões. Quatro boletins atrás, estava em US$ 45,00 bilhões. O ponto central da pesquisa de 2017 ficou mantido em US$ 50,00 bilhões - quatro edições atrás do documento, estava também em US$ 50,00 bilhões.

Já as previsões de déficit para a conta corrente de 2016 permaneceram em US$ 20,00 bilhões - um mês antes estavam também em US$ 20,00 bilhões. Para 2017, a perspectiva de saldo negativo foi alterado de US$ 17,75 bilhões para US$ 18,00 bilhões - um mês antes estava em US$ 18,00 bilhões.

A mediana das previsões para o Investimento Direto no País (IDP) em 2016 teve leve queda, de US$ 58,00 bilhões na semana passada para US$ 57,35 bilhões nesta semana - há quatro documentos estava em US$ 55,00 bilhões. Para 2017, ficou estável em US$ 60,00 bilhões. Quatro semanas atrás, estava em US$ 55,00 bilhões.

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