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Com mais uma semana ajustes negativos nas planilhas, analistas do setor privado passaram a estimar que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 deve ter retração de 1,45%. A projeção é a mediana do Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (22), pelo Banco Central, e está pior do que a taxa de 1,35% calculada na semana passada. Há quatro semanas, a mediana era de -1,24%. Para 2016, a mediana das previsões passou de 0,90% para 0,70%. Um mês antes, estava em 1%.

Produção industrial

Para a produção industrial, a estimativa de queda de 3,20% em 2015 foi substituída no boletim Focus para baixa de 3,65%. Quatro edições da pesquisa atrás, a mediana das previsões para o setor fabril era de uma retração de 2,80%. Já para 2016, a mediana das estimativas voltou para o patamar de um mês atrás, de 1,50%, após perspectiva de expansão para a indústria, de 1,60% da semana passada.

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Os analistas esperam que a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB encerre 2015 em 37,90%, mesmo patamar de quatro edições atrás do boletim Focus. Na semana passada, a mediana estava em 37,95%. Para 2016, após manutenção da previsão em 38,50% por seis edições consecutivas, o mercado financeiro projeta agora uma relação de 38,20%.

Inflação

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Depois dos resultados surpreendentes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio e do IPCA-15 de junho, ambos acima das estimativas, analistas consultados pelo Banco Central para o Relatório de Mercado Focus elevaram mais uma vez suas previsões para o índice. Pela 10ª rodada consecutiva, a estimativa para o indicador deste ano avançou de 8,79% da semana anterior para 8,97% agora. Há um mês, essa projeção estava em 8,37%.

As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente também foram ampliadas e passaram de 6,10% para 6,13%. Há quatro semanas, estavam em 6,02%. Para junho, a medianas das previsões passou de 0,55% para 0,68%. Há um mês estava em 0,38%. Já para julho, a estimativa apresentada na Focus aumentou de 0,35% para 0,40% de uma semana para outra - ante 0,31% de quatro edições atrás.

Para o fim de 2016, foco de atuação do BC neste momento, a mediana das projeções para o IPCA se mantém inalterada há cinco semanas consecutivas em 5,50%. Apenas no Top 5, que é o grupo dos economistas que mais acertam as estimativas, houve refresco nas projeções para a inflação. Para este ano, a mediana das estimativas de 8,90% foi substituída pela de 8,83%. Está ainda, entretanto, maior do que a taxa aguardada há um mês, de 8,75%. No caso de 2016, houve estabilidade da previsão em 5,21%, menor do que a mediana apontada na pesquisa geral, de 5,50%. Quatro edições atrás, estava em 6,00%.

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