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Os agentes do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central reduziram a projeção de inflação neste ano para 5,57%, de acordo com o Relatório Focus divulgado nesta terça (22). O levantamento, que normalmente sai às segundas-feiras, foi adiado nesta semana por conta do feriado de Tiradentes.
Segundo o Focus, a expectativa de inflação foi reduzida em 0,08 ponto percentual do previsto na semana passada (veja na íntegra), mas ainda longe do teto da meta de 4,5% definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A expectativa é de que a inflação volte para a meta apenas a partir de 2026, quando deve chegar a 4,5%, passando para 4% em 2027 e de 3,8% em 2028. O centro da meta, no entanto, é de 3%.
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A redução da expectativa de inflação para este ano é um reflexo do aumento da taxa básica de juros, que atualmente está em 14,25% e deve ser elevada novamente na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) prevista para maio.
Já o crescimento da economia brasileira, calculado através do PIB, deve chegar a 2%, o equivalente a 0,02 ponto percentual do previsto na semana passada. Para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no entanto, há a expectativa de que chegue próximo aos 3% mesmo com a inflação ainda acima do teto da meta.
Para os próximos três anos o PIB também deverá ser positivo, segundo o Focus:
- 2026: 1,7%;
- 2027: 2%;
- 2028: 2%.
Por outro lado, o mercado financeiro não alterou a previsão para a taxa de juros neste ano, apostando que terminará em 15%, o que confirma a possibilidade de aumentos de menor magnitude nas próximas reuniões como já foi mencionado pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Uma redução dos juros deve ocorrer a partir do ano que vem, quando a Selic deve ser diminuída para 12,5%. Em 2027 se estima 10,5% e de 10% em 2028.
Assim também como o câmbio do dólar, que não teve alteração do previsto na semana passada e deve terminar o ano em R$ 5,90 em média. Para os próximos três anos devem ocorrer variações:
- 2026: R$ 5,96;
- 2027: R$ 9,89;
- 2028: R$ 5,85.








