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Mercado vê Copel mais “agressiva” e ação cai 4%

A disposição da Companhia Paranaense de Energia (Copel) em ampliar seus investimentos não caiu no gosto do mercado acionário. As ações preferenciais da empresa fecharam o pregão de ontem da BM&F Bovespa em queda de 4,14%, cotadas a R$ 38,63. Foi a terceira maior baixa do dia. O índice Ibovespa, "termômetro" dos negócios da bolsa, recuou 0,54%.

Na sexta-feira, o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, disse que a empresa já atingiu as metas que havia traçado para 2014 na área de transmissão de energia e que por isso está revisando seu planejamento, para investir mais. No curto prazo, expansão dos investimentos costuma se refletir em queda nos dividendos – daí a contrariedade do mercado.

"A gente atingiu a meta e gostou de jogar esse jogo. É um jogo que está nos dando um resultado extraordinário. E, se está funcionando bem, não vejo porque não possamos ampliar essa atuação", disse Zimmer, em teleconferência com analistas.

O Credit Suisse reagiu rebaixando de "acima da média" para "neutra" sua recomendação em relação aos papéis da empresa. De acordo com o site Infomoney, a interpretação do banco foi que "a Copel deve adotar uma estratégia mais agressiva para reforçar seu crescimento", o que "provavelmente vai aumentar ainda mais a diferença entre o que os investidores querem e o que a companhia quer entregar".

Também pesou a queda nos resultados da empresa. No primeiro semestre, o lucro líquido da Copel caiu 21%, para R$ 505 milhões, sob forte pressão de aumento de despesas. A estatal argumenta que parte da alta de custos foi causada por "efeitos extraordinários", e que sem eles teria lucrado quase R$ 775 milhões, com alta de 23%.

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