As principais bolsas asiáticasrecuaram nesta sexta-feira (20) derrubadas pelas perdas na Austrália em meio ao risco do país ficar com o parlamento travado após as eleições do próximo sábado (21).
Às 8h12 (horário de Brasília), o índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha queda de 0,9 por cento, para 407 pontos. Na semana, contudo, o índice acumula alta de 0,3 por cento, ainda longe de recuperar a queda de 2,9 por cento da semana passada.
Investidores procurando razões para cautela encontraram respaldo nos dados mostrando que os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos tocaram a máxima em nove meses e na primeira contração em um ano do volátil índice de produção regional norte-americano.
Os dados retomaram os receios de que os Estados Unidos possam entrar em profunda recessão, levando investidores a procurar ativos menos arriscados, como o ouro e o iene.
"A inflação não é mais a preocupação, o foco foi desviado para toda estagnação e deflação", disse um operador de Cingapura. "A preocupação é o crescimento real e ele não parece bom".
O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO perdeu 1,96 por cento, para 9.179 pontos, com o iene subindo frente ao dólar, apesar de expectativas do Banco do Japão poder afrouxar a política monetária novamente.
Em Sydney a bolsa australiana caiu 1,07 por cento, para 4.430 pontos. A mineradora BHP Billiton caiu 1 por cento e a Rio Tinto perdeu 2,2 por cento, afetadas por rumores de que a planejada joint venture entre as duas empresas em minério de ferro, avaliada em 116 bilhões de dólares, não esteja caminhando bem.
Em Hong Kong o índice Hang Seng fechou em queda de 0,43 por cento, a 20.981 pontos. Xangai terminou com desvalorização de 1,7 por cento, aos 2.642 pontos, enquanto TAIWAN fechou com uma perda leve, de 0,02 por cento, aos 7.927 pontos.
Em Seul o mercado sul-coreano fechou em queda de 0,23 por cento, a 1.775 pontos.
Cingapura recuou 0,35 por cento, para 2.936 pontos.
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