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As montadoras com fábricas em Curitiba e região metropolitana não devem ser afetadas pelo aumento de 30 pontos porcentuais no IPI. Para os modelos fabricados no país, o prazo para eventual início da cobrança do aumento é de 45 dias, e não 60, como foi informado anteontem pelo ministro da Fazenda. Esse é o prazo no qual o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior vai verificar se a montadora cumpre os requisitos exigidos pelo governo para livrá-las do aumento.

A Volkswagen, a Renault e a Volvo disseram já ter índice de nacionalização das peças acima de 65%, taxa necessária para a empresa não receber o aumento da tributação, mas os carros importados da Volvo devem ter o imposto aumentado – na unidade paranaense só são produzidos caminhões, e não veículos leves.

Para o vice-presidente da Renault no Brasil, Alain Tissier, a situação da empresa continua a mesma após o anúncio. "A medida não vai impactar porque a Renault já trabalha com esse índice de peças nacionais. A tributação chama a atenção para que as montadoras se enquadrem às regras do jogo: se querem ser um player no quinto maior mercado de automóveis do mundo, têm de ter montadora no Brasil. A estratégia da empresa é continuar com o processo de nacionalização", explica Tissier.

O vice-presidente da Renault, ressalta, entretanto, que a carga tributária no país é alta e a medida não irá abaixar impostos para nenhuma montadora. "Para quem produz no país, a tributação já é alta. Para quem produz fora, ficará altíssima. Ninguém terá menos impostos", ressalva.

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