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O economista Mario Monti, de 68 anos, foi convocado para ir ao palácio Quirinale, sede da Presidência da Itália, onde o chefe de Estado, Giorgio Napolitano, o encarregará presumivelmente de formar o novo governo do país.

Monti foi chamado logo após Napolitano concluir as consultas aos partidos com representação parlamentar, aos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados e aos ex-presidentes da Itália, para buscar uma saída para a crise de governo aberta após a renúncia de Silvio Berlusconi.

Quase 60% dos italianos apoiam Monti como premiê

Uma pesquisa com 500 entrevistas por telefone revelou neste domingo (13) que as eleições antecipadas deixaram de ser a opção preferida pelos italianos, metade dos quais apoia um governo liderado pelo economista Mario Monti, cotado para o cargo de primeiro-ministro após a renúncia de Silvio Berlusconi.

Segundo o levantamento do Instituto Piepoli, apenas 22% dos cidadãos preferem o pleito antecipado.

Os dados, segundo o vice-presidente do Instituto Roberto Baldassari, citado pela imprensa italiana, confirmam "a tendência descendente" desta opção, cujo apoio em apenas dois dias - entre 8 e 10 de novembro - caiu de 55% para 38%.

Mario Monti, que neste domingo poderia receber a incumbência de formar o novo governo do país, se tornou uma das grandes esperanças dos italianos. Um eventual governo liderado por ele teria o apoio de 58% dos cidadãos, segundo a pesquisa.

Já o governo de Silvio Berlusconi, que apresentou renúncia neste sábado, recebeu o respaldo de apenas 24% dos entrevistados da pesquisa, elaborada na última sexta-feira.

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