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Motoristas, cobradores de Curitiba se reuniram na manhã desta sexta-feira (21) na sede da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) para negociar com representantes das empresas de transporte coletivo o reajuste de 38% no salário da categoria. Até o momento não há indicativo de greve, mas há possibilidade de paralisação caso as empresas se recusem a negociar com os trabalhadores.

Além da proposta de aumento de salário, os trabalhadores também incluíram na pauta melhorias de 40 itens como ajuste na tabela de horários dos trabalhadores, mudanças de trajetos e alterações no valor das multas de infrações. "É preciso que tenha não só uma punição para os trabalhadores, mas também uma orientação educativa", comenta o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana, Sindimoc, Anderson Teixeira.

O presidente do Sindimoc diz que com o baixo salário da categoria os motoristas e cobradores acabam trabalhando em dois empregos para complementar a renda. "A sobrecarga de serviço se reflete em maior estresse e cansaço, atrapalhando a qualidade do trabalho, causando acidentes como os dos últimos dias", explica Teixeira.

Outros benefícios a categoria estão sendo negociados como a troca da cesta básica por cartão alimentação e o seguro saúde. O presidente do Sindimoc espera que as negociações não ultrapassem 20 dias. A categoria representa 14 mil trabalhadores em Curitiba e região metropolitana.

No dia 3 de janeiro os funcionários do Sindimoc bloquearam o trânsito da Travessa Itararé, entre as ruas Mariano Torres e Tibagi, no Centro de Curitiba, para reivindicar aumento de salário e benefícios como o vale alimentação.

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