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setor de saúde

Multinacional da área médica investe US$ 30 mi em nova fábrica em Curitiba

BD vai construir em até dois anos um novo parque fabril na CIC para produzir tubos de coleta de sangue

Fábrica na CIC emprega mais de 400 pessoas e  produz agulhas e seringas descartáveis | Divulgação/
Fábrica na CIC emprega mais de 400 pessoas e produz agulhas e seringas descartáveis (Foto: Divulgação/)

A Becton, Dickinson and Company (BD), líder global em tecnologia médica, investirá US$ 30 milhões (R$ 108 milhões) para construir uma nova fábrica em Curitiba. A unidade será erguida ao lado do parque fabril que a empresa já possui na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e será destinada à fabricação de tubos de coleta de sangue. A expectativa é que a unidade abasteça, principalmente, o mercado nacional e a América Latina.

O investimento foi anunciado nesta segunda-feira (9) e busca expandir a fabricação de tubos de coleta de sangue à vácuo, tecnologia desenvolvida pela empresa com sede nos Estados Unidos. “O Brasil é um mercado muito promissor, pois atende 200 milhões de pessoas e tem uma considerável extensão territorial”, afirma o diretor de assuntos corporativas da BD, Walban Damasceno.

No Brasil, os produtos serão feitos apenas em Curitiba. Segundo estimativa da empresa, o mercado brasileiro tem capacidade para consumir um total de 600 milhões de unidades de tubos de coleta de sangue à vácuo por ano.

“Estamos confiantes com a nova planta em Curitiba, que permitirá um abastecimento tanto para o mercado brasileiro quanto para a América Latina e até mesmo em parâmetros globais. Acreditamos que isso possa levar a um maior acesso às nossas atuais e novas tecnologias de coleta de sangue no Brasil”, diz o CEO da companhia, Vincent Forlenza.

A nova fábrica será construída em até dois anos e é a segunda da BD na capital paranaense. A primeira unidade, inaugurada em 1989, produz agulhas e seringas descartáveis em uma área com mais de 10 mil m² na CIC.

No local, que conta com mais de 400 funcionários, as partes que formam as seringas e agulhas são produzidas em equipamentos de alta tecnologia e transportadas internamente por tubo via pneumático. Todo o processo é feito de forma automatizada, sem contato manual, para evitar contaminações nas peças. Os produtos são esterilizados e testes são realizados para garantir a esterilidade e atoxicidade.

Questionada sobre a geração de empregos com a nova unidade, a empresa não soube informar se vagas serão abertas.

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