
Os maiores shoppings de Curitiba "reprovaram" nos testes do Instituto Ibero-brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC). Durante um mês um grupo da entidade visitou seis dos principais dos estabelecimentos da capital paranaense Palladium, Shopping Curitiba, ParkShopping Barigui, Shopping Estação, Shopping Mueller e Shopping Crystal Plaza e não classificou nenhum como excelente, a categoria máxima da pesquisa. Os três primeiros da lista foram considerados "conforme" e os três últimos, "não conforme".
INFOGRÁFICO: Confira o Ranking dos shoppings de Curitiba
Pela metodologia da avaliação, realizada também em outras cidades do país, as notas variam de 0 a 100%, sendo que de 0 a 79% os estabelecimentos são considerados "não conformes", de 80% a 89% "conformes" e de 90% a 100% de "excelência".
Os auditores analisaram a qualidade de vários itens como sinalização, organização, limpeza e segurança, e a pontuação foi baseada em padrões internacionais. O comitê gestor da pesquisa contou com membros da Fecomércio, da Associação Comercial do Paraná (ACP) e do Procon-PR.
A principal conclusão da pesquisa foi que a estrutura oferecida pelos shoppings da capital paranaense é muito boa, mas que os serviços prestados carecem de bons profissionais, entre outras falhas. "A grande questão é que shopping não é mais um lugar aonde as pessoas vão apenas para comprar. É um espaço de convivência", afirma o presidente do IBRC, Alexandre Diogo.
Os banheiros apresentaram uma série de problemas, recebendo uma nota geral de 71% de conformidade. Os auditores encontraram sujeira, lixeiras transbordando, urina no chão, manutenção não sinalizada e até falta de banheiros em andares inteiros.
O quesito segurança foi considerado adequado pelos avaliadores, mas em várias visitas eles encontraram funcionários sem crachá de identificação. "As pessoas têm medo quando o segurança não está identificado. Parece bobagem, mas faz muita diferença porque não tem como saber se aquele é mesmo um segurança. Muitos roubos acontecem com pessoas que se passam por funcionários do shopping", explica o presidente do IBRC.
Transparência
Outra grande falha foi a falta de preço em vitrines. O quesito recebeu nota de 8% . "Não é exclusividade de Curitiba, no Brasil inteiro falta respeito à essa regra do Código de Defesa do Consumidor. As lojas querem argumentar que classe A não se preocupa com o preço, mas lei é para ser cumprida", afirma Alexandre.
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