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De onde vêm os bilhões que gigantes da tecnologia como Apple e Google faturam

Em 2016, Alphabet, Amazon, Apple, Facebook e Microsoft faturaram US$ 555 bilhões

Fachada de uma Apple Store em São Francisco, EUA | Kārlis DambrānsFlickr
Fachada de uma Apple Store em São Francisco, EUA (Foto: Kārlis DambrānsFlickr)

Há cinco anos, as maiores empresas do planeta eram do setor petrolífero. Hoje, o top 5 global é ocupado inteiramente por empresas de tecnologia. Apple, Alphabet (dona do Google), Microsoft, Amazon e Facebook valem, juntas, US$ 2,88 trilhões e faturaram US$ 555 bilhões no ano passado.

O site Visual Capitalist agregou dados dos relatórios fiscais dessas cinco empresas, referentes ao ano fiscal de 2016, a fim de determinar os segmentos mais lucrativos e outros insights interessantes. 

Alphabet e Facebook, por exemplo, faturam praticamente só com publicidade online – 88% e 97%, respectivamente. A Apple obtém o grosso da receita com hardware, ou seja, produtos físicos como iPhone (63%), iPad (10%) e Mac (11%). A Amazon é uma força sem igual no comércio, de onde vem 72% do seu faturamento. Entre as cinco, a que tem mais diversidade de fontes de reda é a Microsoft. Office responde por 28% e serviços na nuvem, 22% – curiosamente, tecnologias que têm mais uso em ambientes corporativos. As tecnologias para usuário final, porém, têm participação relevante: Xbox traz 11% da receita total, Windows, 9%, e publicidade, 7%. 

Mais receita, menos lucro

Outro dado curioso é a margem de lucro dessas empresas. A Amazon é a que tem a mais curta, apenas 2%, apesar de ser a segunda em faturamento com US$ 136 bilhões em 2016. A Apple, mais valiosa das cinco, consegue margens de 21%, mesma porcentagem da Alphabet. A que dá mais lucro é o Facebook, com margens de 36%. Essa dinâmica gera situações curiosas, como o Facebook ter um lucro cinco vezes maior que o da Amazon (US$ 10 bilhões) mesmo faturando quase 80% menos. 

Tais disparidades têm a ver com o tipo de produto ou serviço e as políticas das empresas. A Amazon historicamente gera pouco lucro porque reinveste o que fatura em melhorias no serviço e novas frentes. Um exemplo positivo dessa abordagem é a Amazon Web Services, conjunto de serviços na nuvem para terceiros que cresce aceleradamente e, hoje, já responde por 9% do faturamento da empresa. 

Outra questão relevante é contextualizar a importância indireta de determinadas áreas esses resultados positivos. Software, por exemplo, não gera muita receita diretamente, mas é o que move todas essas empresas. Para umas, como a Apple, é um fator de diferenciação do seu hardware. Para outras, casos de Google e do Facebook, são plataformas para direcionarem a atenção dos usuários aos anúncios. 

Veja o infográfico completo, cortesia do Visual Capitalist:

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