A Gibson, fabricante das guitarras usadas por músicos como Eric Clapton, B. B. King e Elvis Presley, registrou pedido de recuperação judicial nesta terça (1), com um plano para se reorganizar sob o novo comando de seus credores. A empresa enfrenta dificuldades, em meio a dívidas de US$ 500 milhões (cerca de R$ 1,75 bi) ligadas à aquisição de seu negócio de eletrônicos de consumo em outros países, onde as vendas enfrentaram forte queda.
O plano de reorganização permitirá que a Gibson continue operando com US$ 135 milhões, dinheiro captado dos atuais credores a fim de que a operação siga em paralelo à recuperação judicial. Henry Juszkiweicz, chairman e presidente executivo da Gibson, disse em comunicado à imprensa que “(...) este processo será virtualmente invisível aos consumidores, que continuarão podendo confiar na Gibson para oferecer produtos e serviço ao cliente sem iguais”.
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A Gibson já havia vendido marcas menores que detinha e informou que já começou o processo de liquidação da divisão internacional de inovações, a Gibson Innovations, que comercializa fones de ouvido, alto-falantes e outros acessórios do tipo e seria a origem de boa parte dos problemas financeiros da empresa.
“Acreditamos que a decisão de focar novamente em nosso negócio principal, instrumentos musicais, combinada com o significativo apoio dos nossos credores, assegurará a estabilidade e saúde financeira da empresa a longo prazo”, disse Juszkiewicz.
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