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Aplicativo da Grab. | Grab/Divulgação
Aplicativo da Grab.| Foto: Grab/Divulgação

Repetindo o que fez na China e na Rússia, neste domingo (25) a Uber deixou o sudeste asiático após entrar em acordo com a Grab, concorrente local. As informações são do site Recode .

Pelos termos do acordo, a Uber vendeu toda a sua operação, incluindo o UberEATS, por um valor não revelado, mas que, segundo Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, em e-mail enviado aos funcionários, foi de “vários bilhões de dólares”. Em troca, a Uber fica com 27,5% da Grab e cedeu cerca de 500 funcionários da sua operação na região.

A Grab opera em sete países do sudeste asiático, como Cingapura, Malásia e Vietnã, um mercado considerado difícil devido às particularidades de cada país. A startup já recebeu US$ 4 bilhões em 11 rodadas de investimentos. Entre os investidores, estão a Didi (que tirou a Uber da China em um acordo parecido com este) e o SoftBank, que, nos bastidores, teria incentivado a venda da operação da Uber à Grab nos mercados onde esta atua e que detém uma fatia de 17,5% da Uber.

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No e-mail aos funcionários, Khosrowshahi disse que a venda ajudará a Uber a focar em mercados-chave, como Estados Unidos, América Latina e Oriente Médio: “Essa transação nos coloca em posição para competir com foco real e peso nos mercados-chave onde operamos, ao mesmo tempo em que nos dá participações valiosas em mercados grandes e importantes onde não estamos”.

É o terceiro acordo do tipo que a Uber fecha com rivais locais. Em agosto de 2016, a empresa vendeu sua operação chinesa à Didi (empresa que adquiriu a brasileira 99 no começo do ano) e em julho de 2017, vendeu sua operação russa à Yandex.Taxi.

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