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| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

A Cini Bebidas lançou na semana passada um produto voltado para crianças que completa a linha Premium, apresentada ao mercado na virada do ano. A bebida Frutta (lê-se Frutá) chega nos sabores uva e morango, na versão 200 ml, e será vendida em todo o Paraná e cidades de Santa Catarina. Com aplicação de cerca de R$ 1 milhão em desenvolvimento, o novo produto surgiu após um ano e meio de pesquisas.

Outros dois lançamentos que completam a nova aposta da empresa paranaense em diferenciação: o refrigerante Limonada Suíça, inédito no segmento no Brasil, e o Cini Citrus Zero.

Aos 109 anos, a paranaense Cini é uma empresa familiar e é dirigida pela 4ª geração da família. Criada por imigrantes italianos, a fábrica está em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, ocupando uma área com mais de 11 mil metros quadrados, que comporta duas linhas de produção. Antes, teve sede no bairro Batel e mais recentemente em Pinhais, também na Grande Curitiba.

A inovação de uma empresa centenária trouxe resultados: nos últimos anos a Cini teve um crescimento de 7% a 10% no faturamento. O diretor da Cini Bebidas, Nilo Cini Júnior (foto), conversou com o repórter João Pedro Schonarth sobre o novo produto.

Por que a empresa está investindo na linha Premium?

Estamos promovendo a diversificação, procurando novos nichos em que possamos colocar nosso produto. Com mais itens à disposição do consumidor, aumenta a nossa participação no mercado.

Como foi a criação da Frutta?

Temos um setor de pesquisa e desenvolvimento que está constantemente buscando novos produtos. Investimos cerca de R$ 1 milhão, durante um ano e meio, para desenvolvermos a bebida vitamínica. Era um produto que faltava, voltado a crianças, e que se junta ao Limonada Suíça e ao Cini Citrus Zero na nossa Linha Premium, que busca segmentar mais nossa presença. Esperamos, até o ano que vem, que o Frutta responda por 5% a 10% das nossas vendas.

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Gringo na hotelaria

A escassez de profissionais bem qualificados para atender a cadeia turística no Brasil, que vai inflar durante a Copa, fez a hotelaria olhar para além-mar. O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) e o Ministério do Turismo (Mtur) articularam um convênio com universidades portuguesas para preencher vagas de média e alta gerência nos hotéis operados por redes internacionais no país. Segundo a entidade, que reúne 30% do mercado brasileiro, hoje são 191 vagas para profissionais com formação qualificada e com domínio de língua estrangeira, especialmente o inglês. Para a Copa, em 2014, esse número deve subir para 263.

Para contornar a legislação trabalhista brasileira – que proíbe a contratação de mão de obra estrangeira temporária para atividades-fim – o Fohb e o Mtur pretendem trazer formandos em hotelaria das universidades de Portugal para trabalhar no Brasil, em um projeto de intercâmbio universitário. Com fluência em português e inglês, os portugueses poderão atender os turistas estrangeiros sem dificuldades. Em troca, estudantes brasileiros irão para Portugal segundo critérios a serem definidos.

No Brasil, 740 instituições oferecem algum tipo de formação para o setor turístico. São 80 mil novos profissionais por ano, segundo o Ministério da Educação. Os números impressionam, mas as instituições e os profissionais ainda precisam caprichar na qualidade dessa formação.

Oi investe

A previsão de investimentos da operadora de telefonia Oi no Paraná neste ano é de R$ 236 milhões. O valor será aplicado em cobertura, novas tecnologias, melhorias na infraestrutura, qualidade no atendimento e na prestação dos serviços oferecidos aos clientes. Com essa estimativa, o investimento no período entre 2011 e 2013 deve superar R$ 630 milhões no estado. A companhia prevê R$ 6 bilhões de investimento em todo o país.

Entre as prioridades estão a instalação de novas portas Oi Velox, para acesso à internet banda larga, a instalação de antenas 3G, que deve alcançar 17 novos municípios no estado em 2013, e o reforço de sinal nas antenas 2G.

Muffato

O Grupo Muffato vai abrir mais três supermercados neste ano, nas cidades de Curitiba, Paranguá e Araçatuba, no interior de São Paulo. O diretor Eduardo Muffato não revela o valor do investimento, mas informa que 80% dele continua no Paraná. O grupo, que tem origem em Cascavel, opera 40 unidades em 13 cidades do estado, além de Presidente Prudente, também no interior paulista.

Maternidade

Avalizada por um faturamento que cresceu 22% em três anos, a diretoria do Hospital e Maternidade Santa Brígida foi reeleita por unanimidade pela assembleia de acionistas. Continuam à frente do complexo o diretor-presidente, Agostinho Checchia Noronha, o diretor técnico, Leônidas Noronha Silva e a diretora administrativa, Maria Isabel Checchia Kloss.

No litoral

O Sebrae do Paraná inaugura amanhã seu escritório em Paranaguá para atender empreendedores e pequenos empresários dos sete municípios do litoral – Antonina, Morretes, Guaraqueçaba, Pontal do Paraná, Paranaguá, Matinhos e Guaratuba. As principais atividades atendidas na região estão ligadas ao potencial turístico, ao agronegócio e ao artesanato, mas outras áreas serão mapeadas com a ajuda de uma unidade móvel.

Novo código

O advogado paranaense Alfredo de Assis Gonçalves Neto é um dos coordenadores da comissão de juristas que vai revisar o velho Código Comercial brasileiro, nascido em 1850. O grupo vai elaborar um anteprojeto para o Senado. Hoje o Código Comercial se limita a regular o direito marítimo, pois foi quase todo revogado pelo Código Civil de 2002.

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