A diretoria do grupo O Boticário assegurou na quinta-feira (12) que o modelo de negócio baseado nas franquias continuará o mesmo, apesar da entrada de um novo sócio e das mudanças de gestão que serão implantadas. Conforme a Gazeta do Povo noticiou na quarta-feira, o fundo de investimentos IGP, do grupo GP Investimentos, tornou-se acionista da G&K em dezembro do ano passado. O aporte de capital foi de R$ 50 milhões que corresponde a apenas 2,41% do capital social da holding G&K, controladora da empresa. "A participação de capital não representa participação na gestão", afirmou o diretor financeiro da G&K, Fernando Modé.
A holding G&K ainda tem duas cadeiras vagas no conselho de administração, que devem ser preenchidas nas próximas semanas. Mas a diretoria negou a possibilidade de que essas pessoas venham a se tornar acionistas da holding, como ocorreu com o fundo de investimento. Modé e a diretora comercial da holding, Andrea Mota, negaram também a possibilidade da G&K abrir capital em bolsa ou ter outro sócio além do IGP.
Segundo Modé, os acionistas controladores Miguel Krigsner, fundador de O Boticário, e seu cunhado, Artur Grynbaum decidiram convidar pessoas que pudessem contribuir com um planejamento estratégico do core business da empresa (cosméticos e perfumaria). A decisão do IGP ingressar como acionista ocorreu após esse convite. Quem representa o IGP no conselho é Nelson Rozental. Modé minimizou a participação de uma das subsidiárias de um dos grandes grupos econômicos do Brasil. Desde 1993, a GP investiu cerca de US$ 1,5 bilhão em 40 companhias como ALL Logística, Telemar, Submarino e portal IG, entre outras. "Para nós isso não é nada de excepcional e decorre de um planejamento estratégico discutido há muito tempo", declarou.
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