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Ministro da Fazenda

“O Brasil pode crescer a uma taxa mínima de 3%”, diz Haddad em evento nos EUA

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que quando o mandato do presidente Lula (PT) chegar ao fim, “o mundo vai estar convencido de que o Brasil pode crescer a uma taxa mínima de 3%”. O ministro fez a afirmação durante participação em uma conferência do Milken Institute, em Los Angeles, nos Estados Unidos (EUA).

“O Brasil pode crescer a uma taxa mínima de 3%, porque o conjunto de projetos que o país já tem disponível, se continuarmos com o plano que foi apresentado depois da eleição de 2022, nos dá condições de chegar ao final do mandato num outro patamar de discussão com os nossos parceiros”, afirmou Haddad, nesta segunda-feira (5).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro cresceu 3,4% em 2024, registrando o quarto ano consecutivo de expansão em torno de 3% e a maior taxa desde 2021.

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Apesar do resultado, as perspectivas para 2025 indicam um cenário menos promissor. O Boletim Focus do Banco Central (BC) indica que a mediana das projeções das instituições financeiras para o crescimento do PIB em 2025 está em 2,01%. Já a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda projeta mais: 2,5%. Para 2026, a projeção de crescimento feita pelo Boletim Focus é de 1,7%.

Para Haddad, o Brasil está em uma "posição favorável" no cenário global

Ao comentar sobre o cenário global, Haddad disse que o Brasil encontra-se em uma posição favorável “porque os princípios que o Brasil defende são completamente aderentes à necessidade de uma reglobalização sustentável”.

“O Brasil defende o multilateralismo, tem uma parceria consolidada com o sudeste asiático, com a Europa, com os Estados Unidos, Mercosul e tem ótimas relações com os grandes blocos econômicos. Acabamos de fechar um acordo com a União Europeia e temos interesse em nos aproximar mais dos Estados Unidos”, declarou o ministro.

Depois de elencar pontos que considera positivos na sua gestão, Haddad reforçou que o Brasil “tem tudo para crescer de forma sustentável a uma taxa média de 3%”.

Desoneração de data centers

Haddad viajou aos EUA para promover o plano de aceleração de desoneração de bens de capital, máquinas e equipamentos usados na produção, ligados a data centers (centro de dados, em inglês). O ministro foi aos EUA buscar investimentos para o setor. A expectativa é de que o plano deve atrair R$ 2 trilhões em investimentos na próxima década.

“A antecipação dos efeitos da reforma tributária vai garantir que todo o investimento no Brasil no setor seja desonerado e toda a exportação de serviços a partir dos data centers seja desonerada”, afirmou o ministro no evento.

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