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Os dois aeroportos internacionais de São Paulo, Cumbica (em Guarulhos) e Viracopos (Campinas), listados entre os 13 "terminais-chave" para a Copa de 2014, ainda não têm as licenças ambientais exigidas para iniciar as obras de ampliação. O risco é que as benfeitorias não fiquem prontas para o mundial.

A situação de Viracopos, cujo processo de licenciamento ambiental das obras de expansão já dura 20 meses, é a mais crítica. Desde as primeiras audiências públicas com a população, no início de 2009, a Infraero e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) trocam ofícios, sem que se chegue a uma definição. Enquanto isso, o terminal vê crescer em mais de 50% o movimento de passageiros.

O projeto de expansão de Viracopos está orçado em cerca de R$ 700 milhões. Estão previstas a construção de uma segunda pista, pátio para aeronaves, área de manutenção e novo terminal de passageiros. De acordo com o mais recente cronograma divulgado pela Infraero, parte dessas obras já deveria ter sido iniciada, para que estivesse concluída em dezembro de 2012.

Em relação a Cumbica, o pedido de licença ambiental ainda nem foi protocolado, uma vez que o projeto ainda não está pronto. A estatal planeja ter 40% do terceiro terminal pronto e em operação até a Copa de 2014. O restante da obra, orçada em quase R$ 1 bilhão, seria entregue em junho de 2016.

Dos 13 terminais das 12 cidades-sede da Copa de 2014, só seis já obtiveram a autorização. Dos sete restantes, segundo a Infraero, quatro estão em "fase inicial", um estágio anterior ao pedido de licença ambiental, e outros três permanecem sem previsão, pois dependem de dados do projeto. Os que estão sem projetos prontos são, além de Cumbica, Cuiabá e Recife.

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