O órgão regulador do mercado acionário de Portugal (CMVM) considera que não é possível atribuir valor à proposta de fusão da Camargo Corrêa com a Cimpor, o que impossibilita uma comparação com a oferta de aquisição anunciada anteriormente pela CSN.
O grupo Camargo Corrêa propôs uma fusão com integração das suas operações de cimentos com a Cimpor, depois que o conselho da cimenteira portuguesa rejeitou oferta de aquisição feita pela CSN por 3,86 bilhões de euros.
"Os elementos até agora disponíveis relativamente aos ativos da Camargo Corrêa, à participação que os acionistas da Cimpor e da Camargo Corrêa terão numa eventual sociedade resultante da fusão, às relações de troca envolvidas e a alguns aspectos financeiros da operação não permitem qualquer aferição rigorosa do valor que sendo oferecido aos acionistas da Cimpor nesta operação", afirmou a CMVM.
A entidade acrescentou que "consequentemente, não é também possível, ainda, estabelecer qualquer comparação válida com a oferta de aquisição da Cimpor anunciada anteriormente".
Sobre a proposta da Camargo Corrêa, a Cimpor disse que, neste momento, não é possível emitir opinião sobre a viabilidade ou oportunidade da proposta.



