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Após concluir a compra da Brasil Telecom, a operadora Oi anunciou nesta quinta-feira (12) a redução de 400 posições gerenciais para reorganizar sua estrutura. Como um dos compromissos da companhia com o governo federal por conta da fusão é a manutenção do número de vagas, a Oi afirma que novas contratações garantirão que a empresa mantenha-se "geradora líquida de empregos".

Para reorganizar sua estrutura, a companhia contratou a consultoria Accenture. A empresa diz que os cortes levaram em contas padrões técnicos e informa que cerca de 1,3 mil executivos das duas empresas - Oi e Brasil Telecom - foram entrevistados pela consultoria Clave. Em comunicado, a Oi afirma que, entre suas novas diretrizes, estão a internacionalização de seus negócios e o crescimento dos setores de TV por assinatura, internet e crédito.

Benefícios

Parte dos executivos que deixará a empresa usarão um programa de aposentadoria incentivada - estes receberão, além dos direitos trabalhistas, 0,4 salário para cada ano trabalhado na companhia, com limite máximo de 12 salários. Os que estão sendo efetivamente demitidos receberão indenização de 0,3 salário ao ano, com mínimo de 1,5 salário e máximo de 6 vencimentos mensais.

Segundo nota da empresa, todos os gestores que deixarão a companhia terão plano de saúde e seguro de vida mantidos até 31 de dezembro de 2009. Além disso, os profissionais contarão com apoio para recolocação no mercado, por um ano, da consultoria DBM. Haverá ainda ajuda à formação acadêmica, com o financiamento de cursos de pós-graduação em andamento, por exemplo.

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