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A Oi se prepara para lançar no segundo semestre deste ano seu serviço de IPTV, que permitirá a oferta de TV por assinatura por meio de internet e estará inicialmente disponível apenas para as cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Atualmente, a OI TV é distribuída via satélite e os clientes precisam instalar em casa uma antena externa para receber o sinal. Pela nova tecnologia, os canais chegam às residências por meio de cabos de fibra óptica.

Segundo Francisco Valim, até o final do semestre será definido um cronograma de entrada do novo serviço em outras capitais. O executivo disse que o uso de serviço de IPTV "faz mais sentido" em lugares "com maior densidade demográfica". Diante disso, a OI TV será distribuída paralelamente, no futuro, por meio das duas tecnologias -satélite e IPTV. Em todo o país, a OI já possui 80 mil residências ligadas à sua rede de fibra óptica, mas esses clientes em potencial não recebem serviços por essa via.

"O custo não compensa para o consumidor de apenas um produto. Só fica interessante se ele receber TV, telefone e internet simultaneamente. Por isso, ainda não vendemos os serviços", disse Valim.

Os equipamentos para a instalação da rede de IPTV estão sendo fornecidos pela franco-canadense Alcatel-Lucent. O governo do Canadá, por meio da sua instituição de fomento às exportações, financia parte da encomenda.

A OI não revelou, em separado, o investimento na nova tecnologia de TV por assinatura. Para 2012, a empresa prevê investir R$ 6 bilhões.

Leilão 4G

Parte desses recursos serão destinados à instalação da rede 4G, que oferece velocidades até dez vezes maiores para banda larga móvel, cujo leilão de concessão está marcado para junho.

Valim disse que OI não pediu a "impugnação" do leilão, mas sim sugeriu à Anatel uma mudança nas regras.

A OI quer que as donas de atuais concessões de MMDS (que foram licitadas para a oferta de TV por assinatura por meio de frequências UHF antes do cabo, mas o serviço nunca saiu do papel) digam uma semana antes do leilão se vão ou não dar lances no certame.

Segundo Valim, tal medida vai tornar o leilão "mais competitivo" e poderá beneficiar a União. É que, diz, uma concessão poderá valer mais se incluir, por exemplo, a cidade do Rio de Janeiro, que já possui concessão de MMDS, junto com seu entorno e não apenas as demais cidades da região metropolitana.

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