
Demorou, mas ficou limpinho. Usando lavadoras de alta pressão montadas em sua fábrica de Curitiba, a Electrolux gastou apenas 20 litros de água para limpar a fachada do "olho" do Museu Oscar Niemeyer, uma estrutura de concreto e vidro com 70 metros de comprimento.
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A empresa que aproveitou a ocasião para promover o uso das lavadoras como opção econômica estima que, com mangueiras comuns, a lavagem consumiria 2 mil litros de água. A ação começou em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
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Construção em Angola
O grupo catarinense Cassol, que tem operações em Curitiba, está montando uma fábrica de estruturas pré-moldadas na província angolana de Viana, a 40 quilômetros da capital Luanda. Parte do investimento foi impulsionada pelo contrato de fornecimento para as obras do Centro Empresarial Metroeuropa. O projeto foi elaborado pelo arquiteto curitibano Manoel Dória, sócio do Dória Lopes Fiuza Arquitetos Associados, e foi indicado ao VI Grande Prêmio da Arquitetura.
* * * * * * A fábrica da Cassol já opera parcialmente e terminará de ser erguida até o fim do ano.
Quitutes e turismo
A paçoca de Tibagi e o barreado típico do litoral vão fazer bonito no estande em que o governo do Paraná vai mostrar os principais destinos turísticos do estado, durante o 4º Salão Brasileiro de Turismo Roteiros do Brasil. Vai ser de 1º a 5 de julho, no Parque Anhembi, em São Paulo.
Das Índias
A febre pelos produtos da Índia, inaugurada pela novela global Caminho das Índias, desembarca nesse fim de semana em Curitiba na 2ª Beauty Meeting Feira da Indústria de Cosmética, Estética e Cabelos, maior evento do setor na Região Sul, realizado no Expounimed. Além de cortes, penteados, tinturas, maquiagem e outras atrações ligadas à beleza, o evento apresentará as técnicas de massagem indiana Shirodara e Abhianga.
Consultoria
O empresário português Victor Barbosa, há vários anos no Paraná, assina uma nova empresa de consultoria, arquitetura de negócios e gestão corporativa, lançada no mercado nesta semana, a VB & Associados. Barbosa dirigiu por mais de 30 anos a Novozymes Latin America. Cônsul honorário da Dinamarca e da Noruega, ele também está à frente da Amcham-PR.
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Hospital sob medida (foto)
Há dois meses na presidência do Hospital Santa Cruz, um dos maiores da capital, o administrador de empresas Alexandre Oliveira Franco assumiu o comando de um grande programa de investimentos. O esforço inclui ampliação física, aquisição de softwares e equipamentos, treinamento de pessoal e certificação de qualidade.
Em bate-papo com Daniel Castro, especialmente para a Gazeta do Povo, Oliveira Franco falou sobre a estratégia do Santa Cruz de crescer no segmento de saúde empresarial. A carteira de clientes soma 100 empresas atendidas com programas de medicina preventiva e de check-up de executivos, desenvolvidos sob medida.
Por que o hospital Santa Cruz prefere dizer que é um hospital de saúde e não de doença?
O foco do hospital é agir na prevenção de problemas que os pacientes possam vir a ter. Além de beneficiar o paciente, o foco na prevenção contribui para a diminuição de custos do hospital.
O hospital está investindo R$ 150 mil em um programa de certificação internacional de qualidade. Como funciona a Joint Commission?
Trata-se de um processo que dura em torno de três anos e que visa principalmente a segurança do paciente, que terá os riscos de erro reduzidos. O programa passa pela mudança de mentalidade dos profissionais do hospital. O processo é tão complexo que precisamos informar até mesmo o produto de limpeza que utilizamos no hospital. Entre os grandes hospitais certificados no Brasil estão o Albert Einstein e o Sírio Libanês, ambos em São Paulo.
E no Paraná?
Aqui somos os primeiros a tentar o certificado.
Hospital não combina com cigarro. Foi por isso que o Santa Cruz extinguiu o fumódromo?
Na verdade, temos um programa antitabagismo muito forte, com resultados positivos em 86% dos casos de fumantes. Os funcionários do hospital são inseridos no programa e acreditamos que se trata de uma tendência mundial. Na minha família, meu irmão, que fumava duas carteiras de cigarro por dia, parou de fumar após três meses de participação no programa.
Programas como esse são também produtos que o hospital oferece para empresas?
Além do programa anti-fumo, nós temos outros programas a partir do que a empresa desejar. Por exemplo, se a empresa solicitar um trabalho contra a obesidade, nós sentaremos com o RH da empresa e desenvolveremos o programa com o auxílio de médicos e nutricionistas.



