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Vice-presidente da CE, Valdis Dombrovskis: FMI defende desconto. | JULIEN WARNAND/EFE
Vice-presidente da CE, Valdis Dombrovskis: FMI defende desconto.| Foto: JULIEN WARNAND/EFE

O Parlamento alemão aprovou nesta sexta-feira (17) a negociação do programa de resgate à Grécia, dando sinal verde para que a Europa discuta oficialmente um terceiro plano de ajuda aos gregos, que pode somar 86 bilhões de euros. A expectativa é que as tratativas avancem até a primeira metade de agosto, mas um ponto é certo: os europeus terão de, ao menos, discutir um perdão da dívida grega.

“Essa questão certamente está de volta às discussões”, afirmou Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia (braço executivo do bloco). “Este é um ponto em que o FMI insiste e os líderes do euro chegaram a uma clara conclusão [na reunião que decidiu o pacote, no dia 13] de que o Fundo deve ser parte do terceiro programa.”

Ele ressaltou, no entanto, que a Grécia já tem hoje algumas vantagens: o pagamento dos juros da dívida só começam em 2020, e o do principal, três anos depois. O FMI exige alguma forma de perdão da dívida grega (como redução no valor devido ou prazo maior para pagamento) para participar das negociações. Para o Fundo, sem isso, a dívida vai disparar (hoje já é a de 177% do PIB, a mais alta da Europa) e o pacote não vai funcionar.

De acordo com Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo, o pacote será “indiscutivelmente” inviável se não houver um alívio por parte dos credores, além de reformas profundas na economia grega.

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