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Ranking

País passa no teste da crise e sobe na lista de competitividade

São Paulo - O Brasil avançou pelo segundo ano consecutivo no ranking das economias mais competitivas do mundo, porém permanece em uma posição intermediária quando o quesito é a produtividade do país. O país aparece como a 56ª nação mais competitiva do mundo, oito postos mais bem colocado que na lista de 2008 e atrás de lugares como Azerbaijão, Malta e Costa Rica, segundo levantamento elaborado pelo Fórum Econômico Mundial.

Para os especialistas consultados pelo estudo, porém, o Brasil é visto como o país que deve ter a sua competitividade avaliada mais favoravelmente no longo prazo, por causa de seu desempenho relativamente bom durante a crise econômica mundial. O "impressionante" avanço do Brasil na lista nos últimos dois anos (era o 72º colocado no levantamento de 2007) é resultado, afirma o fórum, "dos importantes passos tomados nos anos 1990 em direção à sustentabilidade fiscal assim como das medidas adotadas para liberalizar e abrir a economia".

No entanto, o estudo também alerta sobre vários fatores que impedem o Brasil de subir mais na lista e se aproximar não só dos países desenvolvidos como também de emergentes como China (29º) e Índia (49º). São itens como ambiente institucional (excesso de regulação, corrupção e falta de transparência), estabilidade macroeconômica e eficiência dos mercados de bens e de trabalho. Além disso, a educação precisa ser melhorada em todos os níveis e é preciso "um esforço especial" para reduzir as altas taxas de abandono escolar e as disparidades regionais.

No topo de cima da tabela, a principal novidade foi que, pela primeira vez desde 2004, os EUA deixaram de ser o líder, perdendo o posto para a Suíça.

Para obter a nota de cada país, o fórum usa dados oficiais (como barreiras tarifárias) e questionários (com perguntas como a capacidade de inovação das empresas.

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