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A moeda chinesa está "substancialmente" subvalorizada, apesar da decisão recente de Pequim de apreciar o yuan, disse hoje o chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) na China, Nigel Chalk. "O yuan permanece substancialmente abaixo do nível considerado coerente com os fundamentos atuais."

O FMI disse que um yuan forte é do interesse da China, porque irá elevar o lucro dos residentes, fortalecer o consumo e encorajar uma reorientação dos investimentos. Por fim, "irá conduzir ao reequilíbrio da economia chinesa", acrescentou Chalk. O chefe da missão chinesa não disse sobre qual margem baseou sua avaliação, mas observou que tem centrado atenção aos números relativos à conta corrente.

Apesar da queda recente no superávit em conta corrente da China, o FMI prevê um aumento para 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos cinco anos, com base nas políticas já implantadas e anunciadas pelo governo. "Consideramos que não é coerente com uma economia reequilibrada. A taxa de câmbio precisa ser um pouco menor", observou Chalk.

As autoridades norte-americanas têm observado a taxa de apreciação anterior à crise financeira como um indicador do que seria esperado da China, em termos de porcentual de elevação no valor da moeda. Antes da crise, o yuan registrou valorização de aproximadamente 20% em relação ao dólar em um período de três anos. Desde o anúncio de junho, o yuan registrou apreciação inferior a 1%.

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