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Boletim

Para ler com os ouvidos

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Tempos estranhos estes em que os livros deixam de ser lidos e passam a ser ouvidos. A editora curitibana Nossa Cultura lançou dois audiolivros sobre finanças: A Nova Proposta de Warren Buffett, de Mary Buffett e David Clark, e Cartas a um Jovem Investidor, de Gustavo Cerbasi. O primeiro narra a trajetória do megainvestidor norte-americano. O outro traz dicas de Cerbasi sobre como selecionar investimentos. Como de costume em obras do gênero, ensinam o passo-a-passo para amealhar um bom pé-de-meia.

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Popularíssimos desde a década de 80 nos Estados Unidos, onde respondem por 10% do mercado editorial, os audiolivros começam a dar as caras no Brasil. Seus aliados são os engarrafamentos, as academias de ginástica e os MP3 players. Ano passado, 2% dos consumidores de livros optaram por um audiolivro, o que dá um público de 3 milhões de pessoas.

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Lições à brasileira

As aulas de Língua Portuguesa já na nova ortografia começam amanhã para mais um grupo de estudantes americanos de mestrado em negócios, em temporada de intercâmbio no Isae/FGV, em Curitiba. Com idade entre 24 e 33 anos, os 10 alunos vão passar sete meses na cidade. Eles vêm da Moore School of Business.Carro novo

Os shoppings estão sorteando os prêmios de fim de ano, para alegria de poucos felizardos que estreiam carro novo. Hoje é a última chance para quem quer concorrer aos 15 automóveis do shopping Palladium. O sorteio será amanhã, às 20 horas, na praça de eventos. No dia 22, o Polloshop sorteia um C4 Pallas.

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Quem assume a UEG

A usina termelétrica UEG Araucária, que pertence à Copel e passou os anos de 2007 e 2008 alugada à Petrobras, foi desligada em 31 de dezembro – isso porque se dizia que a energia não era necessária. Além disso, o contrato de arrendamento venceu no mesmo dia em que a produção da usina foi interrompida. Agora que Brasília voltou atrás e decidiu reativar a usina para manter a demanda de gás da Bolívia, fica a dúvida: quem vai cuidar da UEG?

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Segundo a Copel, a petroleira já manifestou interesse em continuar operando a UEG, e as duas empresas estão discutindo o assunto. Em 2007, o aluguel rendeu R$ 79,1 milhões à Copel. Os dados de 2008 não foram fechados, mas provavelmente o valor caiu, uma vez que é atrelado ao volume de energia produzido – e a UEG ficou parada durante o primeiro trimestre, para reparos.Calçados em baixa

O varejo de calçados está sentindo a força da crise. Informalmente, empresários da área falam em queda de 3% nas vendas de Natal. Não por acaso, a indústria de couro e calçados teve uma das maiores retrações em novembro – produziu quase 19% menos do que no mesmo mês de 2007. O quadro ruim para o setor tem tudo para dar uma esfriada na Couromoda, principal feira da área, que ocorre em São Paulo de 12 a 15 de janeiro.

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Portinari para todos

Já não é preciso pertencer ao seleto mundo dos milionários para ostentar um Portinari na parede. Pelo menos é o que garante o empresário curitibano João Rezende (foto), proprietário da Recriar, empresa especializada na reprodução autorizada de obras de artistas conceituados. A firma acaba de assinar um contrato com a Portinari Licenciamentos que contempla a reprodução de cerca de 200 telas de forma controlada – as obras são numeradas, têm selo holográfico e certificado emitido por João Cândido Portinari, filho e herdeiro universal do artista. João Rezende disse ao repórter Alexandre Costa Nascimento que a reprografia populariza o acesso às obras de arte. "Um Portinari original pode passar dos US$ 500 mil. Com a reprografia, qualquer um pode ter um Portinari na sala de casa a partir de R$ 100. Isso significa democratização da arte."

Em que consiste a "reprografia"?

Usando uma técnica inédita no Brasil, desenvolvida pela nossa empresa e denominada Reprografias Certificadas Recriar (RCR), a obra original é reproduzida e impressa em uma tela através de um sistema de nanotecnologia. O resultado é melhor que a gravura e se equipara ao original em qualidade. Além disso, a reprografia tem a impressão controlada, vem com certificado e é numerada com selo holográfico. Isso permite que o autor receba parte dos lucros com a venda de suas obras. Para se ter uma ideia, em 2008 o Brasil importou mais de R$ 5 milhões em gravuras, mas nenhum artista brasileiro recebeu 1 centavo sequer.

Uma reprografia tem o mesmo status de um quadro original?

Quem vê arte como um investimento deve comprar uma obra original. A reprografia visa ao consumidor privado e a todos aqueles que apreciam a boa arte. A qualidade artística de Portinari é surpreendente e até há pouco tempo não era conhecida. A reprografia tem a função de tornar a beleza desta arte disponível para todos.

Quanto a Recriar investiu nessa parceria?

Em termos de pesquisa, tecnologia e desenvolvimento, o investimento na Recriar ultrapassa os R$ 500 mil. No projeto do Portinari especificamente, por questões contratuais, o valor do investimento não pode ser revelado. Inicialmente, 200 obras já estão preparadas para reprodução e, em breve, todo o acervo de 5,2 mil obras estará disponível.

A empresa visa apenas ao mercado nacional?

Buscamos o mercado local, brasileiro e global. Já vendemos reprografias de outros artistas para países como França, Portugal, México, Alemanha, Inglaterra, e Dinamarca. Temos um trabalho com as embaixadas brasileiras no exterior para divulgação da arte nacional. Portinari, além de pintar o Brasil, pintou o mundo todo com cores e uma criatividade que cativam o estrangeiro. Nossa expectativa inicial é que a venda supere mil telas por mês.

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