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A construção civil cortou 2,7 mil vagas no Paraná em novembro. | Antônio More/Gazeta do Povo
A construção civil cortou 2,7 mil vagas no Paraná em novembro.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

As empresas paranaenses fecharam 7,5 mil postos de trabalho com carteira assinada em novembro. Foi o pior resultado para o mês desde 1998, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (18). Desde o início do ano, quase 30 mil empregos formais foram extintos no estado, já descontadas as contratações.

Na comparação com os demais estados, o Paraná foi o sexto que mais demitiu em novembro, e o oitavo no acumulado dos 11 primeiros meses do ano. Apesar dos cortes, a maioria dos municípios do estado ainda exibe saldo positivo na geração de empregos.

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Dados fazem parte do PIB dos municípios divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Ipardes

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No Brasil todo, o saldo o emprego formal ficou negativo em 130,6 mil vagas, o pior resultado desde, pelo menos, 1992, quando teve início a série histórica do Caged. Desde o início do ano, foram pouco mais de 945 mil desligamentos no país.

Setores

A indústria de transformação e a construção civil são os setores que mais demitiram no Paraná, no mês e no ano todo. Em novembro, a indústria mandou embora 6,9 mil pessoas, o equivalente a 1% do número de empregados do setor. A construção civil, por sua vez, cortou 2,7 mil vagas no mês, ou 1,7% do total de empregos existentes até então.

Desde o início do ano, a indústria paranaense reduziu seu quadro de pessoal em 4,1%, com 29 mil postos de trabalho encerrados. Na construção civil, que dispensou 9,6 mil pessoas, o corte foi ainda mais forte em termos proporcionais, de 5,8%.

O destaque positivo de novembro foi o comércio, que, já descontadas as demissões, contratou 3,1 mil pessoas. No acumulado de 2015, no entanto, o setor fechou 7 mil vagas.

De oito setores da atividade econômica, apenas três mais contrataram que demitiram neste ano no estado: os serviços, com 10,6 mil contratações, o que representa uma alta de 1,1% no total de empregados; a agropecuária, com saldo de 4,6 mil postos (4,3%) e a administração pública, que contratou 464 celetistas, elevando seu quadro em 1,2%.

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