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O design tem tudo para se tornar o símbolo da economia criativa paranaense. Com um projeto de desenvolvimento bem estruturado em torno do Centro de Design do Paraná, quase 200 escritórios, 14 cursos superiores e um de mestrado, o estado está virando uma referência nacional. Sinal disso é que a Bienal Brasileira de Design de 2010 será realizada em Curitiba. "Por 48 dias, esperamos que 350 mil pessoas circulem pela Bienal, que é uma chance muito boa de potencializar negócios", diz Ana Brum, coordenadora de projetos do Centro.

Não é difícil encontrar exemplos de escritórios paranaenses se destacando. O Art Office Design, que tem filiais em São Paulo e Londres, tem clientes globais, como Nike e Ambev, e se especializou na montagem de pontos de venda. A empresa venceu no ano passado o prêmio If Product Design Award, um dos principais do setor, com um projeto para a Nike. "Recentemente ganhamos uma concorrência da Brastemp para um projeto de lojas-conceito", comemora Alexandre Magno, diretor do escritório. "Agora, uma das nossas preocupações é formar pessoal. Os cursos de design são muito jovens e não têm foco no nosso nicho."

A área também tem espaço para designers independentes, como Maria Bernadete Brandão, que recentemente expôs uma peça no If Product Design, na Alemanha. Ela tem concentrado seu trabalho no estudo de materiais e métodos de produção sustentáveis, um ramo conhecido como ecodesign. "Com isso, surgiu também a possibilidade de prestar consultoria para empresas que querem adotar formas sustentáveis de produção", diz. "O design não é só a criação de peças autorais, como poltronas e cadeiras. Mas também a descoberta de materiais e a reciclagem."

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