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Frigorífico

Paraná tem boas chances com Aurora

A Cooperativa Central Oeste Catarinense (Coopercentral Aurora) define em assembléia hoje à tarde o local do seu novo complexo industrial de aves, estimado em R$ 300 milhões. O Paraná ficou em primeiro lugar nos critérios técnicos (superando Santa Catarina) e tem grande chance de levar o empreendimento, segundo Ari Antonio Reisdoerser, representante do estado no conselho da cooperativa.

De acordo com ele, cada uma das cooperativas que participam da Aurora – 11 de Santa Catarina, cinco do Rio Grande do Sul, uma do Paraná e uma do Mato Grosso do Sul – votam na assembléia. Além do Paraná e Santa Catarina, disputavam o projeto Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, que ficaram em terceiro e quarto lugar respectivamente. "O Paraná só não leva o projeto se algum outro fator, que fuja dos critérios técnicos, tiver mais peso. Tudo depende da votação", disse.

Se o Paraná for confirmado, o novo complexo, que prevê o abate de 300 mil aves por dia e a geração de 3,2 mil empregos diretos, deve ser construído em Clevelândia, município com 18,5 mil habitantes no sudoeste do Paraná. Nesse desenho, o município que ficou em segundo lugar – no caso, Canoinhas, em Santa Catarina –, sediará um novo complexo "espelho" na seqüência.

Com sede em Chapecó, a cooperativa quer começar a obra em 2008 e estar com a planta em funcionamento após 18 meses. O projeto engloba abatedouro, uma unidade de industrialização de aves, uma fábrica de ração e um incubatório. Além dos R$ 300 milhões de investimento da Aurora, outros R$ 108 milhões seriam investidos em 675 aviários.

Ao que tudo indica, a cooperativa aceitou bem a solução proposta pelo Paraná para superar o problema de fornecimento de água, já que o Rio São Francisco, que fica próximo ao terreno onde será erguido o projeto, não possui vazão suficiente para atender à demanda da empresa. A alternativa, segundo Ari Antonio Reisdoerser, será bombear a água do Rio Chopim e do Rio do Banho.

De acordo com a prefeitura, a favor de Clevelândia estão a oferta de mão-de-obra – cerca de 4,7 mil pessoas em um raio de cinco municípios – e a produção de milho, usado na ração das aves. "É interessante para a empresa investir no Paraná, onde não possui nenhum frigorífico (em Santa Catarina são três) por uma questão de sanidade. Se houver um problema em uma região, a empresa não é totalmente afetada", diz. O projeto poderá movimentar até R$ 1 bilhão na economia da região.

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