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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Ao comemorar a aprovação do texto-base da Reforma Tributária no Senado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reclamou da “polarização do debate”, que teria sido responsável pela votação apertada, e disse que apesar dos problemas no texto, a Reforma trará investimentos para o Brasil.

“Estamos saindo de um sistema tributário nota 2, não para um sistema nota 10, porque teve que haver muita discussão e acordo para chegar a esse resultado, mas certamente estaremos, se promulgada, numa situação muito mais confortável. Essa PEC merece nota 7,5 com louvor. Pode ser admirada por investidores e trazer investimentos para o Brasil” disse o ministro.

O Senado aprovou o texto-base com 53 votos favoráveis e 24 contrários. Para Haddad, o placar reflete a polarização criada pela oposição.

“Precisávamos de 49 votos, houve muita atuação por parte da oposição contra a reforma, que polarizou o debate, é questão de Brasil. A PEC sequer foi apresentada neste governo, estava tramitando desde 2019, mas quero crer que se nós colocarmos o Brasil acima disso podemos inclusive ampliar esse placar”, afirmou.

Haddad também disse que o Congresso terá 240 dias para aprovar leis complementares da Reforma e que não há problemas em votar pontos de discordância depois.

“Se houvesse uma mudança como de IVA dual para IVA unitário, aí poderíamos ter um ano de discussão, mas não é o caso. Tudo que vai ser discutido agora é pontual. Temos 240 dias depois da promulgação para mandar as leis complementares. Senado e Câmara sabem que tem muito trabalho pela frente”, ressaltou o ministro.

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