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Rua de comércio em Curitiba: em todo o país, 755 empresas pediram recuperação judicial neste ano e 674 faliram. A maioria das afetadas são micro e pequenas empresas. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Rua de comércio em Curitiba: em todo o país, 755 empresas pediram recuperação judicial neste ano e 674 faliram. A maioria das afetadas são micro e pequenas empresas.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Os pedidos de recuperação judicial aumentaram 95,1% de janeiro a maio deste ano, ante igual intervalo de 2015, e atingiram o nível recorde de 755 ocorrências, segundo pesquisa da Serasa Experian. Considerando apenas o mês de maio, houve alta de 87,8% na comparação anual, para 184 pedidos. Em maio ante abril, a elevação foi de 13,6%.

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, as micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial, com 433 casos, seguidas pelas médias (198) e pelas grandes empresas (124). De acordo com os economistas da Serasa, o atual quadro recessivo, que já vem se arrastando por dois anos, e as dificuldades na obtenção de crédito têm prejudicado a solvência financeira das empresas.

Falências

No caso das falências, houve elevação 5,5% no período de janeiro a maio, com 674 pedidos. Considerando apenas maio, foram registrados 151 requerimentos, alta de 11,0% em relação ao mesmo mês de 2015 e avanço de 14,4% na comparação com abril deste ano. Do total de requerimentos de falência efetuados até agora neste ano, 341 foram de micro e pequenas empresas, 174 foram de médias e 159 de grandes empresas.

O indicador da Serasa é construído a partir do levantamento mensal das estatísticas de falências (requeridas e decretadas) e das recuperações judiciais e extrajudiciais registradas mensalmente na base de dados da empresa, provenientes dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos Estados.

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