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Acidente na BR-116

Perícia de carro que levava Ravedutti deve ser concluída em três semanas

Peritos vão verificar a parte mecânica e fazer simulações para determinar se houve capotamento e o estado do cinto de segurança

Ronald Ravedutti morreu em um acidente na BR-116, na região metropolitana de Curitiba | Marcelo Elias / Arquivo Agência de Noticias Gazeta do Povo
Ronald Ravedutti morreu em um acidente na BR-116, na região metropolitana de Curitiba (Foto: Marcelo Elias / Arquivo Agência de Noticias Gazeta do Povo)
Perito vistoria o local do acidente na BR-116 |

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Perito vistoria o local do acidente na BR-116

A perícia no veículo no qual viajava o presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Ronald Ravedutti, morto em um acidente na quarta-feira (24), deve ser concluída em até três semanas, de acordo com o Instituto de Criminalística (IC). Os peritos vão verificar a parte mecânica do veículo, como freios e barra de direção, além de fazer simulações para determinar o que houve no momento do acidente.

Inicialmente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o veículo havia capotado. Segundo o perito do IC Josué Borba, não há indícios de capotamento, porque não houve amassamento na lataria. "O veículo pode até ter capotado no ar, mas as colisões que resultaram em amassamento na lataria estão na parte frontal e posterior do veículo", explica. A perícia vai fazer as simulações dos possíveis movimentos para determinar o tipo de acidente.

A hipótese mais forte é de que o veículo teria rodopiado, movimento que condiz com o fato de o corpo ter sido arremessado para fora do carro. Borba também explica que não vai ser possível determinar a velocidade que o carro estava no momento do acidente, já que não havia marcas de frenagem na pista.

Os peritos também vão verificar o estado dos cintos de segurança e realizar testes. Segundo Borba, não é possível afirmar se Ravedutti usava o equipamento de segurança no momento do acidente ou não.

Acidente

O presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Ronald Ravedutti, de 59 anos, morreu na manhã de quarta-feira (24), em um acidente no km 38 da BR-116, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, próximo a Represa do Capivari. Segundo a assessoria de imprensa da Copel, o veículo era digirido por um motorista da empresa, Sebastião Marcos da Silva, e também estava no carro o fotógrafo da Coordenação de Marketing, Antonio Carlos Borba. Os dois tiveram ferimentos leves.

Eles retornavam de um evento que ocorreu em São Paulo. Ravedutti havia participado do Seminário Nacional de Distribuição e prestigiou as equipes de eletricistas da Copel que, representando a empresa, conquistaram os dois primeiros lugares no Rodeio Nacional de Eletricistas.

Funcionário de carreira

Ravedutti assumiu a presidência da Copel no dia 27 de abril deste ano, eleito pelo Conselho Administrativo da companhia. Funcionário de carreira, ele ingressou na Copel em 1971, sempre trabalhando na área financeira. Ele foi diretor Econômico-Financeiro e de Relações com o Mercado em 1994 e, a partir de 2003, comandou as diretorias de Finanças e de Relações com Investidores, de Gestão Corporativa e de Distribuição.

Ronald Ravedutti era natural de Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro do estado. Ele deixou a mulher, Tânia Mara Cestari Ravedutti, e três filhos, Gustavo, Fernanda e Giovana. Seu corpo foi velado no Palácio das Araucárias na quarta-feira (24) e o enterro será em sua cidade natal, nesta quinta-feira (25), às 11 horas.

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