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A Petrobras colocou 147 projetos em avaliação no seu novo plano de negócios para o período 2012-2016, informou nesta segunda-feira (25) a presidente da estatal, Graça Foster, durante a apresentação do plano a analistas de mercados, investidores e jornalistas.

A estatal decidiu colocar uma série de projetos do seu plano de negócios em avaliação e somente serão aprovados os que tiverem retorno financeiro, competirem e ganharem de outros projetos em carteira, e que tenham financiamentos adequados.

Ao todo, o novo plano contém 980 projetos, que somam investimentos de US$ 236,5 bilhões no período.

Segundo Foster, estão em avaliação projetos da ordem de US$ 27,8 bilhões, principalmente na área de refino, que estudará projetos que totalizam US$ 13,9 bilhões.

A área de exploração e produção internacional também teve projetos colocados em avaliação, cerca de US$ 4,6 bilhões, ou 17% do total que está sendo avaliado. A área de biocombustíveis e logística teve US$ 1,9 bilhão colocado em estudos, ou 7% dos projetos.

"A prioridade absoluta da companhia é produção de óleo e gás no Brasil", disse Foster, ressaltando ainda que a empresa precisa reduzir os custos.

A companhia anunciou na sexta-feira aumento para a gasolina e o diesel a fim de ajudar na execução do seu plano de negócios.

Graça reafirmou na apresentação que a Petrobras continuará praticando sua política de ajustes no longo prazo, para não contaminar o mercado interno com a volatilidade do preço do petróleo.

Biocombustíveis

A Petrobras colocou em avaliação US$ 1,4 bilhão em projetos de biocombustíveis do investimento total de US$ 3,8 bilhões programados para o período 2012-2016, informou o diretor de Gás e Energia da empresa, José Alcides Santoro.

A empresa reduziu o peso dos investimentos em biocombustíveis no atual plano em relação ao plano anterior.

Segundo Santoro, os projetos em implantação no setor de biocombustíveis somam US$ 1,2 bilhão, sendo 90% para o segmento de etanol e 3% para o biodiesel. Outros 6% serão utilizados para o suprimento agrícola da produção e 1% para o segmento corporativo.

Otimização de custos

Ainda segundo Foster, a Petrobras está preparando um programa de otimização de custos operacionais.

De acordo com o diretor de Exploração e Produção, José Formigli, que detalhou parte do plano, o programa está sendo estruturado e será detalhado entre agosto e novembro, para que o resultado final seja apresentado em dezembro

Pré-sal

Segundo Formigli, os campos no pré-sal aumentarão gradativamente sua importância no portfólio da estatal.

O percentual da produção em campos acima da camada de sal deve cair para 69% em 2016. Em 2020, o percentual cai ainda da mais, para 42%.

"A nossa curva de produção indica que a participação do pré-sal aumenta significativamente até 2020", afirmou Formigli.

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