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combustíveis

Petrobras não aumentará preço para pagar lance, diz Graça

Dirigente da estatal faz longa reunião com o ministro da Fazenda, mas garante que tem recursos em caixa para cumprir os compromissos decorrentes do leilão de Libra

Navio de exploração na região do campo de Lula, na bacia de Santos | Agência Petrobras
Navio de exploração na região do campo de Lula, na bacia de Santos (Foto: Agência Petrobras)

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que a empresa não precisa de ajuda do Tesouro Nacional e nem de um reajuste da gasolina para pagar os R$ 6 bilhões referentes à sua parte do bônus de assinatura do campo de Libra, no pré-sal. Depois de quase três horas reunida com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Graça disse que o assunto do encontro foram unicamente os investimentos necessários para a exploração de Libra. Segundo ela, um novo reajuste dos combustíveis não foi discutido. "Nós não tratamos do aumento de combustível", disse. "O caixa da Petrobras está muito bem."

A presidente explicou que não poderia dar detalhes sobre os números da empresa porque seu resultado referente ao terceiro trimestre será anunciado amanhã. Graça afirmou ainda que Libra deve permitir que a Petrobras precise de menos ajuda financeira nos próximos anos. "Só posso falar que os primeiros dois ou três anos os investimentos de Libra não são expressivos e que a nossa produção começa a aumentar no quarto ano. E quem produz mais petróleo, produz mais geração operacional e precisa buscar menos recursos no mercado", afirmou.

Petróleo

Decreto cria plano contra acidentes ambientais na área do pré-sal

O Diário Oficial da União de ontem trouxe a publicação do Decreto 8.127, instituindo o Plano Nacional de Contingência (PNC) para incidentes de poluição por óleo em águas no país. Conforme apresentado pelos ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente, o decreto determina responsabilidades de entes públicos e privados em caso de desastres naturais com petróleo. O decreto institui o Sistema de Informações sobre Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (Sisnóleo), assim como procedimentos necessários para o acesso do sistema e sua permanente atualização.

O sistema a ser implantado pelo Ibama deverá ser uma fonte de informações em tempo real com capacidade de disseminar informações sobre prevenção, preparação e resposta aos incidentes. O decreto também prevê a criação de um manual de segurança no prazo de seis meses.

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