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A Petrobras anunciou que deixará suas atividades de distribuição de gasolina especial, Premium e de diesel aos postos de abastecimento da Bolívia a partir do dia 1º de julho. A decisão foi tomada em função do Decreto do governo de Evo Morales, publicado no dia 1º de maio, que estabelece a nacionalização das reservas de gás natural do país, assim como a de algumas atividades relacionadas ao setor de petróleo e gás.

A empresa, no entanto, garantiu a entrega de combustíveis até 30 de junho. A subsidiária da companhia no país, Petrobras Bolivia Distribución S.A., entrou na atividade de distribuição junto com outras empresas em 2001, quando o governo lançou uma licitação para privatizar o setor.

A empresa tinha um contrato de cinco anos, que venceria agora, mas a previsão era de que o setor seria aberto a outras companhias a partir deste ano. O decreto que dá exclusividade à estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos, no entanto, anulou a determinação.

O anúncio foi feito um dia depois de o ministro de Planejamento da Bolívia, Carlos Villegas, ter dito que a Petrobras é a única empresa que ainda não acatou a nacionalização no país.

Em nota distribuída pela assessoria de imprensa na Bolívia, a Petrobras diz que "melhorou de maneira substancial a qualidade dos produtos e a atenção ao público, assim como também possibilitou a incorporação de novos serviços ao cliente, obtendo para suas estações próprias as certificações ISO 14001 e OSHAS 18000 em sistemas de gestão ambiental e de segurança e saúde ocupacional".

A empresa também fundou no país o programa "Qualidade Controlada", por meio do qual garante a qualidade dos combustíveis e lubrificantes comercializados nos postos de abastecimento.

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