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A economia dos Estados Unidos cresceu a uma taxa de 1,9% no primeiro trimestre, após alta de 3% no trimestre final de 2011. Trata-se da segunda estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no início do ano. Na avaliação anterior, o Departamento de Comércio americano havia apontado uma expansão de 2,2% para esse período.

Conforme o órgão do governo americano, o incremento do consumo doméstico, das exportações e de investimentos no setor imobiliário tiveram impactos positivos sobre o PIB no primeiro trimestre.

Em compensação, a redução dos gastos governamentais (nos três níveis: federal, estadual e regional) e o aumento das importações (que têm impacto negativo no cálculo do PIB) deprimiram a taxa de crescimento no primeiro trimestre.

O índice de preços usado para o cálculo do PIB, também monitorado com atenção por economistas, teve uma variação de 2,4% no primeiro trimestre, ante 1,1% no último trimestre do ano passado.

O chamado "núcleo" desse índice de preços (que exclui do cálculo geral os preços mais voláteis) teve uma alta de 2,3%, ante 1,2% no quarto trimestre de 2011.

O Departamento de Comércio destacou a aceleração nos gastos das famílias (crescimento de 2,7% no primeiro trimestre, ante 2,1% no trimestre final de 2011).

A produção de bens duráveis teve uma expansão de 14,3%, ante 16,1% no fim de 2011. No segmento de bens não-duráveis (validade abaixo de três anos), a produção aumentou 2,3%, ante 0,8% no trimestre final do ano passado.

A atividade do setor de serviços aumentou 1%, contra 0,4% no final de 2011.

Empregos

Outro dado da economia americana divulgado hoje foi a geração de empregos no setor privado, em maio. O balanço não-oficial apontou a geração de 133 mil empregos, ante 113 mil (dado revisado) em abril.

No mês anterior, a estimativa anterior apontava a abertura de 119 mil postos de trabalho.

Economistas do setor financeiro projetavam a criação de 145 mil empregos no setor privado em maio.

O balanço, elaborado pela consultoria de recursos humanos ADP, costuma ser acompanhado com atenção por economistas.

O número é visto como uma estimativa prévia do balanço oficial de emprego (que inclui a taxa de desemprego do país), com divulgação prevista para amanhã.

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