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Haddad disse que a decisão do governo sobre dividendos é um “desdobramento da execução do plano de investimento da Petrobras”.
Haddad disse que a decisão do governo sobre dividendos é um “desdobramento da execução do plano de investimento da Petrobras”.| Foto: Washington Costa/MF.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (3) que o governo aguarda informações da Petrobras em relação ao plano de investimentos para definir qual posição defenderá sobre a distribuição de dividendos extraordinários. Mais cedo, Haddad se reuniu com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para discutir o tema.

“A decisão sobre dividendos é um desdobramento da execução do plano de investimento da Petrobras”, disse o ministro a jornalistas após o encontro. No mês passado, a Petrobras decidiu não distribuir os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas. A iniciativa fez com que a empresa perdesse R$ 55,3 bilhões em valor de mercado no dia 8 de março.

Segundo Haddad, o governo aguarda uma avaliação da companhia para saber se a Petrobras pode bancar o plano de investimentos dos próximos anos com os recursos disponíveis em caixa ou se precisará usar uma parte ou total do valor dos dividendos retidos, informou a Agência Brasil.

"Toda a questão que está para ser debatida pela diretoria e, depois, pelo conselho é se vai ou não faltar recurso para execução do plano de investimentos", disse o ministro. Segundo ele, os dados finais fornecidos pela companhia devem apontar se o caixa da estatal "está suficientemente robusto para não colocar em risco a execução do plano de investimentos".

"A resposta a essa pergunta vai definir essa distribuição. Estamos esperando as informações finais da diretoria da Petrobras, com base nas provocações que foram feitas pelos membros do conselho", destacou.

Haddad disse que durante a reunião foi estabelecido um cronograma para que as informações da Petrobras cheguem o quanto antes para que o governo possa tomar uma posição embasada no Conselho de Administração da estatal sobre os dividendos.

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