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De acordo números do Sebrae, na transição de uma geração para outra, 50% das empresas familiares não sobrevivem da primeira para a segunda geração e 34% fecham as portas da segunda para a terceira. O problema da sucessão é grande, mas, segundo Deise Bautzer, coordenadora geral da Escola de Negócios da Universidade Positivo, é possível se preparar para ele.

"Há bons casos no país que mostram que as empresas podem sobreviver à transição entre gerações. Tudo depende da capacidade delas de se profissionalizar. Para isso, pesa tanto a capacitação quanto o desenvolvimento da inteligência emocional, com a capacidade dos gestores de gerenciar conflitos. Afinal, empresa não é parte da família", diz Deise.

Ainda de acordo com Deise, a dificuldade das empresas familiares em se manter e passar de uma geração para outra começou a ficar mais evidente há 10 anos, pois o nível de profissionalização cresceu nesse tempo. "Há uma necessidade maior hoje de preparação por parte das novas gerações que vão assumir o negócio", diz.

Para o terapeuta familiar Sergio Rocca, as mudanças nas famílias ocorrem num ritmo muito mais lento do que o das mudanças empresariais. "Assim, empresas familiares podem ter uma grande defasagem entre a necessidade de mudanças nos negócios, que são rapidíssimas hoje, e as possibilidades de mudanças nas relações, sempre mais lentas. Este pode ser um importante motivo para o alto índice de empresas familiares não sobreviverem à passagem da primeira para a segunda geração", explica.

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