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Uma bolsa mensal no valor de R$ 3.300 durante dois anos é o atrativo que o Ministério da Educação (MEC) pretende oferecer para que pessoas que acabaram de terminar o doutorado permaneçam no Brasil.

A medida, que faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), apresentado a educadores no mês passado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visa impedir a chamada "fuga de cérebros", quando pesquisadores brasileiros vão trabalhar fora do país por não terem oportunidade de investir em pesquisa no Brasil. O MEC também quer garantir que a pessoa tenha chance de fazer um pós-doutorado.

Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a estimativa é que neste ano sejam concedidas 1.500 bolsas. O programa deve ter continuidade nos anos seguintes. Ainda não há data definida para as inscrições dos candidatos, nem foi divulgado o edital de seleção.

A idéia é que os doutores enviem para a Capes um projeto de pesquisa que será desenvolvido com alguma instituição, que pode ser uma universidade ou uma empresa. O governo pretende que essa instituição absorva o profissional em seu quadro de funcionários após o término da bolsa. Segundo a Coordenação, dessa forma, o MEC pretende estimular outros setores da sociedade a também investir em pesquisa.

Esse projeto foi baseado num programa piloto feito pela Capes em 2005 que concedeu uma bolsa do mesmo valor para 500 doutores que haviam concluído a formação recentemente. Muitos doutores, segundo a Capes, conseguiram emprego em universidades e hoje permanecem no Brasil.

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