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A taxa de desemprego tende a cair em 2006 na Região Metropolitana de São Paulo. De acordo com Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio-econômicas (Dieese), a economia deve crescer mais do que cresceu este ano, por conta das eleições e também pela política econômica, que promete redução de juros básicos da economia, a Selic.

Nos últimos três meses, o Comitê Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juro da economia de 19,75% para 18% ao ano. Outro fator que pode contribuir para melhor desempenho do emprego é o câmbio, que voltou a subir nas últimas semanas e pode favorecer as exportações. Há nove dias consecutivos o valor do dólar subiu em relação ao real e está no patamar de R$ 2,30. Este ano, a cotação chegou a cair a R$ 2,17.

- O volume de demanda deve ser bem maior em alguns setores, como o gráfico, mas o Brasil vai ter que aproveitar o crescimento mundial. Em 2005, o país perdeu esta onda - disse Lúcio.

Em 2005, a Fundação Seade e o Dieese estimam que a taxa de desemprego fechará o ano entre 17% e 17,5%, portanto, abaixo da taxa de 2000, de 17,6%. Em dezembro de 2004, a taxa fechou em 17,1%. Para este mês, a expectativa é que o desemprego permaneça em queda, já que o comércio continua contratando.

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