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O mercado de câmbio minimizou os momentos de volatilidade dos demais ativos e manteve o dólar em queda na maior parte desta sexta-feira. O dólar à vista fechou em baixa de 0,62%, cotado a R$ 2,243 na compra e R$ 2,245 na venda. Com esse resultado, a cotação encerra a semana muito perto da estabilidade, com baixa de 0,13%. O risco-país, que chegou a superar os 400 pontos, marcava 388 pontos centesimais no final da tarde, com baixa de 3 pontos.

- O principal evento do dia para o câmbio foi a divulgação da inflação ao consumidor americano. Todo o resto ficou em segundo plano, incluindo o risco de febre aftosa impactar a balança comercial - afirmou o gerente de câmbio de um banco nacional.

A inflação de 1,2% medida pelo índice de preços ao consumidor americano (CPI) foi a mais alta em 25 anos. A aceleração foi reflexo dos estrados feitos pelos furacões que atingiram o país nas últimas semanas. Mas o "core" (núcleo) da taxa foi de 0,1%, devido à exclusão dos preços de energia elétrica. O percentual ficou abaixo do previsto e trouxe alívio aos mercados que temiam um aumento mais forte nos juros americanos.

O Banco Central aproveitou a liquidez do câmbio e anunciou mais um leilão para compra de dólares. Aceitou comprar por R$ 2,254 e aceitou 15 propostas dos bancos "dealers" (credenciados para operar diretamente com o BC). Foi o oitavo leilão desde que o BC retomou as compras, no dia 3.

O mercado futuro de juros chegou a enfrentar volatilidade, mas acompanhou a melhora dos mercados no período da tarde e as taxas fecharam em baixa na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Os investidores se preparam para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece na próxima semana.

A aceleração do IGP-M na primeira prévia de outubro (+0,25%, contra deflação de 0,56%) não chegou a gerar estresse. As apostas no mercado futuro, no entanto, prevêem um corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic, hoje de 19,50% ao ano. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 18,88% ao ano, contra 18,91% do fechamento de quinta-feira. O DI de abril teve a taxa reduzida de 18,47% para 18,41% anuais. A taxa de janeiro de 2007 recuou de 17,86% para 17,78% anuais.

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