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O IBGE informou que o nível de emprego na indústria recuou 0,6% em junho em relação a maio. Na comparação com junho de 2004, o nível de emprego industrial teve expansão de 1,3%, no 16º mês seguido de resultado positivo.

Já a renda do trabalhador voltou a cair em junho (-2,4%), após a leve recuperação registrada em maio.

Em junho, as admissões superaram as demissões em dez dos 14 locais pesquisados e nove dos 18 setores pesquisados, com destaque para alimentos e bebidas (+8,2%) e meios de transporte (+9,9%). Calçados e artigos de couro (-12,1%) foram responsáveis pela pressão de baixa mais significativa em âmbito nacional.

Os principais destaques regionais, na comparação de junho de 2005 com igual período em 2004, foram São Paulo (2,6%) e Minas Gerais (3,6%).

No primeiro semestre, o aumento do número de pessoas ocupadas foi de 2,3% em relação ao mesmo intervalo de 2004. Em perspectiva nacional, 11 setores despontaram com influência positiva, sendo as mais relevantes as de alimentos e bebidas (7,0%), meios de transporte (12,1%) e máquinas e equipamentos (4,2%), enquanto os principais decréscimos foram verificados em calçados e artigos de couro (-9,0%) e vestuário (-3,5%).

Por local, as contribuições mais importantes nos seis primeiros meses do ano, entre os 12 que ampliaram seu contingente de trabalhadores, vieram de São Paulo (3,0%) e Minas Gerais (4,5%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-4,1%) e Rio de Janeiro (-1,1%) foram os locais onde se observou recuo no nível de emprego.

Já no acumulado dos 12 meses encerrados em junho, o indicador do emprego na indústria nacional mostrou estabilidade pelo terceiro mês consecutivo, com variação positiva de 2,9%.

Considerando a análise em bases trimestrais, no confronto com período equivalente de 2004, vê-se um crescimento mais moderado do emprego industrial. Segundo o IBGE, observou-se uma redução na taxa do indicador entre o primeiro trimestre (2,6%) e o segundo trimestre (2,1%) de 2005, sempre em relação aos mesmos trimestres do ano passado.

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