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O juro ao consumidor recuou em agosto, segundo pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). A taxa média mensal baixou de 7,66% para 7,61%, o equivalente a 141,12% ao ano. A redução foi de 0,65%. Para as empresas, a queda no juro foi maior, de 1,56%, com a taxa média mensal recuando de 4,5% para 4,43%, ou 68,23% ao ano.

Para a Anefac, o mercado se antecipou a uma possível redução do juro na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Para o consumidor, houve queda nas taxas em todas as modalidades oferecidas. A maior queda foi promovida no juro do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) dos bancos, que financia principalmente a compra de automóveis. A taxa, que era de 3,67% ao mês, passou para 3,55% (51,99% ao ano). No empréstimo pessoal bancário o juro foi reduzido de 5,8% para 5,72% (94,93%). No comércio, a taxa baixou apenas 0,01 ponto, de 6,13% para 6,12% ao mês (103,97% ao ano).

Nos bancos, as taxas mais altas continuam a ser a do cartão de crédito - de 10,3% ao mês, ou 224,27% ao ano - e a do cheque especial - de 8,19% ao mês, ou 157,18% ao ano. As reduções foram de 0,19% e 0,61%, respectivamente. No cheque especial, a taxa caiu ao menor patamar desde agosto do ano passado, um mês antes de o Banco Central iniciar a política de alta consecutiva do juro, uma elevação mensal que só parou de ser feita em maio passado. Entre junho e agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa de juro básica da economia, a Selic, inalterada.

A modalidade mais cara continua a ser os empréstimos pessoais oferecidos por financeiras. O juro médio é de 11,79% ao mês, 280,92% ao ano.

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